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A grama do vizinho não é mais verde que a sua!

Os dias estão difíceis e talvez não haja uma casa sobre a face da Terra que não esteja sendo afetada com as pandemias e com as guerras no mundo, sem falar sobre os problemas socioeconômicos causados pelas quarentenas que destruíram a cadeia de produção e distribuição de bens duráveis. Com maior ou menor intensidade, o homem nasceu para sofrer e, sofrendo, cada um de nós está! O pior tipo de dor que existe é a nossa dor e não a dor do próximo: “Não vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho? Atendei, e vede, se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que o SENHOR me afligiu, no dia do furor da sua ira” (Lamentações 1.12).


O Apóstolo Pedro pensou que ele iria sofrer mais que o Apóstolo João por amor ao Evangelho, mas, na prática, João sofreu muito mais, pois, depois de ser queimado vivo, como não foi a óbito, ficou isolado pelo resto de sua vida em uma ilha chamada Patmos. Pedro, por sua vez, teve uma morte rápida comparada com a de João. Mas não importa quem, de fato, sofreu mais ou menos, pois, para cada ser humano, o pior tipo de dor é a sua própria porque só ele ou ela pode senti-la. Portanto, precisamos vencer o preconceito que a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa.


O que determina a intensidade de um sofrimento é a presença ou a falta da graça de Deus. Sem o conforto de Deus, uma crise renal poderia levar o doente à insanidade mental ou até mesmo ao desmaio físico, pois esta dor é considerada uma das piores entre os homo sapiens. Mas com a graça de Deus, como vi acontecer com um dos meus pastores, o enfermo consegue cantar e orar durante a crise até ser aliviado, de vez, com uma injeção de morfina ou outra droga potencialmente analgésica. Assim sendo, a nossa primeira oração na hora que o sofrimento surge deve ser pela graça maravilhosa de Jesus: “… A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza...” (II Coríntios 12.9). O mandamento “não cobiçarás” tem tudo a ver com a grama do vizinho: queremos a saúde dele, mas sem saber quão saudável ele realmente o é; queremos o casamento dele, mas sem saber quão feliz é aquele relacionamento; queremos os filhos dele, ao invés dos nossos, mas sem saber o que será daqueles meninos daqui a alguns anos; etc. Quando nos comparamos com outras pessoas, o nosso sofrimento tende a aumentar, pois passa do campo da psique para os nervos que conectam o nosso corpo e, finalmente, para os órgãos internos e é assim que as doenças psicossomáticas surgem. Não basta contentamento apenas nas horas boas da vida, mas nas horas más também. O sofrimento há de passar; porém, as decisões e atitudes que foram praticadas durante uma crise irão permanecer por gerações. O segredo é saber sofrer e aprender a viver: “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade” (Filipenses 4.12).


Não fique olhando para a grama do vizinho. Ele é tão ou mais miserável que você. Como eu sei disso? “Mas o homem nasce para a tribulação, como as faíscas se levantam para voar” (Jó 5.7).








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