Deus mesmo comparou o pecado de rebeldia ao pecado de feitiçaria, pois os dois estão conectados com as trevas exteriores. O inferno é o único lugar do universo que se beneficia com a nossa desobediência e indisciplina: “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria” (I Samuel 15.23). O homem para quem essas palavras foram dirigidas conseguiu ser um bom filho para o seu pai terreno, mas um péssimo filho para o seu pai celestial. Ele perdeu tudo que tinha, morreu prematuramente e a sua posteridade ainda sofreu as consequências de sua rebeldia.
Apesar do aviso solene da parte de Deus, a sociedade enaltece a rebeldia, principalmente contra as autoridades constituídas que necessitamos para manter a ordem e o progresso. A nova ideologia política, que é tão antiga quanto o Manifesto Comunista de Karl Marx de 1848, demoniza os policiais e os pais de família como sendo opressores e inimigos dos direitos humanos. As leis em vigor estão enfraquecendo cada vez mais a autoridade dos agentes sociais e protegendo a transgressão das pessoas que decidem viver à margem da sociedade. A continuar assim, a minoria tornar-se-á a maioria e a maioria de hoje será a minoria de conservadores marginalizados amanhã. Não é à toa que Deus sempre condenou a rebeldia. Não se trata de rebeldia quando o filho de Deus escolhe obedecê-Lo ao invés de seguir ordens conflitantes que advêm de autoridades humanas. Rebeldia é o ato de escolher o pecado, que agrada a carne, ao invés da ordem de um superior que nos livra do pecado. Em suma, o destino dos rebeldes será tão trágico quanto o destino dos feiticeiros: “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira (Apocalipse 22.15).
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