“O mês de agosto é um pouco complicado para mim, mas Deus tem suas maneiras de ‘trabalhar’. Saí cedo hoje, sexta-feira, 19 de agosto, fui ao supermercado para pegar umas frutas e levar para a Lindaci. Sai direto para lá. Tive uma boa conversa com o motorista do aplicativo, deixei com ele um folheto. Ontem a Lindaci estava muito fraca por causa da quimioterapia, mas, graças a Deus, semana que vem ela faz a última. Terá um intervalo de três semanas e depois começará a rádio, 25 sessões. Papeamos um pouco, tomei um cafezinho com ela, com a Dona Luzia, com o Augusto e com o José”.


“Saindo de lá fui almoçar no Bom Prato (um real) sempre buscando oportunidade. Sentei numa mesa em frente ao Senhor Valdemar. Conversamos um pouco, ele que puxou conversa. Falei que vou orar por sua esposa que faz tratamento, Dona Elsa. Eles estão voltando para casa em Dourados MS, na segunda-feira. Deixei com ele um folheto”.
“Sai, andei um pouco e sentei num banco para esperar o “99” quando um homem passou vendendo pote de doce de leite para ajudar no tratamento da esposa. Eu geralmente não compro: uma porque não posso comer derivado de leite e outra porque são tantos com histórias falsas, mas acreditei nele e vi uma oportunidade. Conversei, fiz algumas perguntas sobre ele e a esposa. Comprei e dei um folheto e o fiz prometer que iria ler”.
“Cheguei no condomínio e cruzei com a Cristiane, a faxineira que estava lavando as escadas. Ela me viu e agradeceu a visita e ajuda para a prima dela, a Aline. Deixo sempre claro que eu só vou ao supermercado e monto as sacolas, um grupo de amigos é que doam o dinheiro”.
“Descansei um pouco e fui levar uma sacola para a Araciaba do Pará, lá na pousada da Sueli, a pedido da Sandra. Conversei um pouco com ela e a Sueli se juntou a nós. Ao sair ela que já me conhece disse: ‘Você é tão alegre!’ E eu pude responder com convicção: ‘É porque eu tenho Jesus e a minha alegria não depende das circunstâncias, vem dEle’. Ninguém sabia como estava o meu coração, mas aquela frase: “guardei a minha dor e fui ajudar um amigo” estava sendo real para mim”.
“Compartilho isto porque não depende de como estamos nos sentindo ou se somos capacitados ou não, mas se nos colocamos nas mãos de Deus Ele nos enche de oportunidades. Isso é vida cristã, e não precisamos ser missionários. Só temos de pedir que Deus nos use”.
No final do dia minha filha ligou do supermercado e meu neto Caleb queria segurar o celular e “conversar com a vovó”. Quer melhor maneira de terminar o dia? Deus cuida do nosso coração. Não temos desculpa para não servi-lo. Deus é Bom!”
Esse é o trecho de uma carta da missionária Irani Camargo que trabalha na capelania e evangelização em Barretos SP. Mostra carta um dia da sua jornada diária e serve para mostrar como Deus usa as pessoas que se colocam em suas mãos.
Telefone Pessoal: (17) 99739-0042 E-mail: iranicamargo@yahoo.com.br
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