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Foto do escritorBruno Oliveira

Como o Missionário Pode Aumentar seu Sustento Financeiro

Como o Missionário Pode Aumentar seu Sustento Financeiro (ou, pelo menos, manter o que tem!)


Sob a ótica de um pastor de igreja local que ama e pratica missões (Promessa de Fé), ousarei expor minha opinião sobre como um missionário pode aumentar seu sustento financeiro ou, pelo menos, manter o que já tem e, assim contribuir eficazmente para o avanço do Reino de Deus, cuidando dignamente de sua família e, ao mesmo tempo, tendo melhores condições para implantar boas igrejas nos rincões do solo brasileiro e também fora dele.


Minha ousadia se deve ao fato de que, aparentemente são poucos os missionários do nosso meio (principalmente os do meio Batista Independente) que, realmente se destacam pelo seu trabalho e trazem alegria e encorajamento às igrejas mantenedoras, isto é, infelizmente são poucos os que se preocupam em manter acesas as chamas missionárias no coração das igrejas que ainda participam de seus projetos.


Por isso, sob a graça de Deus e revestido de muito zelo e amor, a fim de não magoar ou ofender a nenhum de meus irmãos na fé, listo os seguintes conselhos:


1 – Apresente um excelente projeto missionário.


Quanto mais claro, objetivo e sensato for o projeto, mais fácil será para uma igreja potencialmente mantenedora apoiá-lo financeiramente. De acordo com o dicionário, um projeto trata-se de uma descrição escrita e detalhada de um empreendimento a ser realizado; um plano, um delineamento.


Se o missionário for sábio e dedicado na formulação do projeto, com certeza, ele se destacará daqueles que ainda acham que, para implantar uma boa igreja basta apenas alugar um salão, comprar algumas cadeiras e sair distribuindo folhetos pelas ruas da cidade.


Diante da escassez de recursos em que vivemos, cada vez mais as igrejas tendem a investir em projetos viáveis, relevantes e desenvolvidos por missionários espiritualmente capacitados, que tenham planejamento estratégico a curto, médio e longo prazos.


2 – Permita que as igrejas mantenedoras participem de cada passo da execução do seu projeto.


Seja absolutamente transparente, verdadeiro e trabalhe muito.


O missionário inteligente fará bom uso da internet e dos demais meios de comunicação para dar total transparência à execução de seu projeto.


A melhor maneira de motivar as igrejas locais a continuarem investindo em seu projeto é fazer com que elas vejam por meio de fotos, vídeos e cartas onde o dinheiro delas tem sido aplicado mensalmente.


Francamente, trata-se de uma direta e necessária prestação de contas. O missionário não tem a obrigação de ganhar todas as almas para Cristo ou de encher a igreja de novos crentes pois, sabemos que, tal obra não dependente exclusivamente dele! No entanto, ele tem o dever de trabalhar muito e mostrar para aqueles que o apoiam que, de fato, ele está trabalhando.


Podemos chamar isso de parceria transparente! E confesso, os irmãos contribuintes amam esse tipo de atitude!


3 – Evite escrever cartas nas quais você apenas chora, reclama e pede mais dinheiro.


O missionário espiritual deve escrever cartas que revelem sua comunhão com Deus e total dependência Nele! Deve contar muitas bênçãos, demonstrar gratidão! O missionário deve escrever cartas que motivem os jovens a investirem suas vidas em missões! Ele deve levar a igreja local entender que ela é abençoada ao investir em missões! E claro, no final da carta e em poucas palavras, manifestar sua necessidade material ou fazer pedidos de oração! É esse o tipo de carta que queremos ler!


Infelizmente, alguns missionários se destacam pelo excesso de lamentos, reclamações ou por sempre pedirem mais e mais dinheiro. Ou seja, dificilmente escrevem cartas relatório e, quando as escrevem, as fazem tão somente para pedirem e/ou chorarem! Honestamente, aqui na Igreja Batista Independente de Formiga, para não desencorajarmos os irmãos contribuintes, optamos por não lermos ou compartilharmos esse tipo de carta!


4 – Tenha uma ótima comunicação com a liderança das igrejas mantenedoras.


O missionário sábio, na medida do possível, deve se tornar amigo da liderança das igrejas mantenedoras. Isso gerará laços espirituais, criará vínculos de amizade e estabelecerá uma relação de confiança mútua.


Em contrapartida, ante uma crise financeira, o “missionário fantasma”, aquele que ninguém vê nem sabe por onde anda, inevitavelmente está fadado a ser cortado do quadro de missões logo em primeira instância.


E ainda há quem faça pior pois, há o agravante daqueles que não respondem ou demoram uma eternidade para responderem aos e-mails, mensagens de texto ou áudios enviados via WhatsApp. Às vezes, as igrejas mantenedoras precisam de informações sobre o campo missionário para estimularem os crentes no decorrer de uma conferência de missões, mas ficam “a ver navios”, sem resposta! Fato lamentável, triste e desencorajador!


5 – Visite periodicamente as igrejas que participam do seu sustento financeiro.


E por último, mas não menos importante, o missionário deve visitar periodicamente àqueles que, acreditando em seu projeto, adotaram-no e, comprometeram-se a investirem assiduamente recursos financeiros para a sua execução!


O missionário que sabe valorizar aqueles que o tem acompanhado ao longo dos anos, se dará ao “sacrifício” de visitar e agradecer pessoalmente às igrejas mantenedoras pela parceria e pelo investimento contínuos! Isso, dentre outras coisas, demonstrará gratidão, humildade e unidade de propósito!


As igrejas são abençoadas com tais visitas! Durante os cultos, crentes são encorajados e futuros missionários podem ser despertos à importância de se fazer missões na atualidade! Inclusive, o mero ato de hospedar um missionário em casa, tem o poder de abençoar a família anfitriã! Neste lindo processo, todos saem ganhando!


No entanto, há missionários que não enxergam com bons olhos essa bela oportunidade! Não visitam mesmo tendo a oportunidade de fazê-lo! Sei de casos (no plural – casos) de missionários de terras distantes que se hospedaram por dias na mesma cidade onde há uma igreja mantenedora, mas nem sequer se deram ao trabalho de ligarem para darem um simples “Oi, estou em sua cidade!” ou uma breve e coerente explicação porque não visitariam a igreja em questão!


E assim, todos saem perdendo, tanto a igreja que, fica cada vez mais desmotivada a fazer missões por intermédio da Promessa de Fé, quanto os missionários que, além de mal vistos, tornam-se potencialmente mais pobres.


Por tudo isso e outras coisas, espero em nome de Jesus Cristo que, nossos amigos missionários humildemente reflitam sobre tais conselhos, absorvam o que lhes for útil, descartem o inútil e, sejam cada dia mais sábios, inteligentes e espiritualmente capacitados para toda a boa obra! E que o Senhor os abençoe poderosamente!








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