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Foto do escritorAlmir Tavares

Depois do juízo, o conforto

Como um pregador que, depois de pregar muito tempo a uma geração, percebendo que sua mensagem não é recebida, decide dirigir suas palavras às gerações futuras, assim procedeu o profeta Isaías.




Seu ministério profético durou mais de cinquenta anos (740 a.C.-686 a.C.). Durante boa parte desse tempo ele pregou aos seus contemporâneos. Denunciou sua vida de pecado e revolta contra Deus, avisou do juízo que poderia cair sobre eles e apontou o caminho do livramento: arrependimento e fé, um retorno para confiar única e exclusivamente em Deus.




A principal mensagem dele era que o povo depositasse sua confiança apenas em Deus, e não em seus próprios recursos e capacidades, ou no poder de nações vizinhas. O povo de Judá enfrentava uma dupla ameaça: uma externa e outra interna A externa era a nação da Assíria com suas ambições imperialistas. A interna era a tentação de fazer alianças para escapar ou enfrentar a Assíria. Mas a mensagem de Deus era clara: eles não precisavam de nenhuma outra aliança, pois já tinham uma com o Santo de Israel, com o SENHOR dos Exércitos.




As palavras se não o credes, certamente, não permanecereis (Is 7.9b) podem resumir a mensagem que Deus enviava através de Isaías. Elas foram ditas ao rei Acaz quando ele e o povo estavam com o coração tão agitado como as árvores balançadas pelo vento, diante de uma ameaça de invasão que lhe faria perder o trono e colocava em risco a dinastia davídica (Is 7.2). Deus lhe prometeu que o propósito dos inimigos não se concretizaria, portanto deveriam aquietar o coração e não entrar em desespero (Is 7.3). Para isso deveria confiar na palavra de Deus. A fé é a base para a resistência, a fidelidade é o firme alicerce para a permanência, somente a fé em Deus garante um fundamento sólido. Porque aquele que crê na Palavra de Deus continua solidamente firmado na Pedra que o próprio Deus assentou como alicerce (Is 28.16).




Como o povo estava em desobediência a Deus, a fé produziria o arrependimento, a conversão, o retorno a Deus, de quem haviam se afastado por causa do pecado (Is 31.6). Esta conversão traria o descanso e a salvação. A força seria encontrada no aquietar do coração, deixando-o calmo por confiar em Deus (Is 30.15). Esse era o lugar de descanso e refrigério, onde os cansados e exaustos refariam suas forças (Is 28.12). Mas não quiseram ouvir, recusaram o caminho de Deus. Por isso o juízo caminhava ao encontro deles.




E foi com uma palavra de juízo que a primeira parte de Isaías terminou. Com o anúncio de que no futuro, os bens e descendentes seriam levados para a Babilônia, exatamente a nação com a qual se sentiam tentados a fazer uma aliança para enfrentar a Assíria (39.5-7).




Diante disso, Isaías dirigiu suas baterias para a geração futura. Aquela que estaria no exílio, sentindo-se abandonada por Deus, como se o seu pecado não mais pudesse ser perdoado e o juízo fosse a palavra final. Para esta geração, Deus enviou, através de Isaías, uma palavra de consolo (Is 40.1).




A mensagem também poderia ser aplicada aos contemporâneos fieis, chamado de remanescente fiel, que acreditavam na Palavra de Deus. Mostrando-lhes que, apesar de sofrerem as consequências do juízo por causa do pecado da maioria, a condenação não era a palavra final de Deus. Ele voltaria para abençoar o Seu povo. Portanto, não deveriam ficar desanimados por causa da falta de arrependimento daquela geração, o juízo viria, mas a restauração também.




Quando estivermos rodeados de desobediência, de pessoas que recusam o arrependimento, rejeitam o caminho proposto por Deus, devemos ter a certeza de que o juízo virá, e suas consequências também nos atingirão, mas para o povo de Deus, o juízo não é a palavra final, e isso deve nos confortar. Devemos continuar confiando na Palavra de Deus em toda e qualquer situação a confiança.




Como um pregador que, depois de pregar muito tempo a uma geração, percebendo que sua mensagem não é recebida, decide dirigir suas palavras às gerações futuras, assim procedeu o profeta Isaías.


Seu ministério profético durou mais de cinquenta anos (740 a.C.-686 a.C.). Durante boa parte desse tempo ele pregou aos seus contemporâneos. Denunciou sua vida de pecado e revolta contra Deus, avisou do juízo que poderia cair sobre eles e apontou o caminho do livramento: arrependimento e fé, um retorno para confiar única e exclusivamente em Deus.


A principal mensagem dele era que o povo depositasse sua confiança apenas em Deus, e não em seus próprios recursos e capacidades, ou no poder de nações vizinhas. O povo de Judá enfrentava uma dupla ameaça: uma externa e outra interna A externa era a nação da Assíria com suas ambições imperialistas. A interna era a tentação de fazer alianças para escapar ou enfrentar a Assíria. Mas a mensagem de Deus era clara: eles não precisavam de nenhuma outra aliança, pois já tinham uma com o Santo de Israel, com o SENHOR dos Exércitos.


As palavras se não o credes, certamente, não permanecereis (Is 7.9b) podem resumir a mensagem que Deus enviava através de Isaías. Elas foram ditas ao rei Acaz quando ele e o povo estavam com o coração tão agitado como as árvores balançadas pelo vento, diante de uma ameaça de invasão que lhe faria perder o trono e colocava em risco a dinastia davídica (Is 7.2). Deus lhe prometeu que o propósito dos inimigos não se concretizaria, portanto deveriam aquietar o coração e não entrar em desespero (Is 7.3). Para isso deveria confiar na palavra de Deus. A fé é a base para a resistência, a fidelidade é o firme alicerce para a permanência, somente a fé em Deus garante um fundamento sólido. Porque aquele que crê na Palavra de Deus continua solidamente firmado na Pedra que o próprio Deus assentou como alicerce (Is 28.16).


Como o povo estava em desobediência a Deus, a fé produziria o arrependimento, a conversão, o retorno a Deus, de quem haviam se afastado por causa do pecado (Is 31.6). Esta conversão traria o descanso e a salvação. A força seria encontrada no aquietar do coração, deixando-o calmo por confiar em Deus (Is 30.15). Esse era o lugar de descanso e refrigério, onde os cansados e exaustos refariam suas forças (Is 28.12). Mas não quiseram ouvir, recusaram o caminho de Deus. Por isso o juízo caminhava ao encontro deles.


E foi com uma palavra de juízo que a primeira parte de Isaías terminou. Com o anúncio de que no futuro, os bens e descendentes seriam levados para a Babilônia, exatamente a nação com a qual se sentiam tentados a fazer uma aliança para enfrentar a Assíria (39.5-7).


Diante disso, Isaías dirigiu suas baterias para a geração futura. Aquela que estaria no exílio, sentindo-se abandonada por Deus, como se o seu pecado não mais pudesse ser perdoado e o juízo fosse a palavra final. Para esta geração, Deus enviou, através de Isaías, uma palavra de consolo (Is 40.1).


A mensagem também poderia ser aplicada aos contemporâneos fieis, chamado de remanescente fiel, que acreditavam na Palavra de Deus. Mostrando-lhes que, apesar de sofrerem as consequências do juízo por causa do pecado da maioria, a condenação não era a palavra final de Deus. Ele voltaria para abençoar o Seu povo. Portanto, não deveriam ficar desanimados por causa da falta de arrependimento daquela geração, o juízo viria, mas a restauração também.


Quando estivermos rodeados de desobediência, de pessoas que recusam o arrependimento, rejeitam o caminho proposto por Deus, devemos ter a certeza de que o juízo virá, e suas consequências também nos atingirão, mas para o povo de Deus, o juízo não é a palavra final, e isso deve nos confortar. Devemos continuar confiando na Palavra de Deus em toda e qualquer situação a confiança.














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