1. As crianças de hoje – que tipo de homens serão amanhã?
Como serão e viverão os homens amanhã? E nas próximas décadas?
Antes de olhar para o futuro e fazer conjecturas deveríamos olhar para o agora, e verificar como são e como vivem as crianças de hoje.
Hoje, infelizmente, está difícil olhar para as crianças e observar a inocência, a pureza, a ingenuidade, a beleza, o sorriso, as brincadeiras, as cantigas, a felicidade na escola, no lar e a própria esperança.
Hoje, milhões de crianças desamparadas nos colocam diante de um monstruoso quadro de dor, de lágrimas, de tristeza, de fome, de exploração, de abandono, de engano, de frustração, de miséria, de abuso sexual, de droga, de promiscuidade, de delinquência, de crime, de analfabetismo, de violência, de suicídio, de morte e de desesperança. Crianças perdidas!
Quantas crianças de condição social bem elevada são mantidas o dia todo fora de casa, em colégios e em aulas de música, de ginástica, de inglês, de judô etc. Quando estão na rua, estão dentro de um automóvel e com um iPhone na mão; e, quando em casa, estão diante de um tablet ou com o iPhone na mão.
Outras raramente veem seus pais, pois ambos trabalham fora, e elas passam a maior parte do tempo diante das mídias e se alimentam de espetáculos de violência, de intrigas, de cenas sexuais.
Existem milhões de crianças sem Cristo. O que acontecerá amanhã com o menino de rua? Com o menino da comunidade? Com aquele cujos pais se separaram? Com o menino do asilo? Com o menino que está na instituição governamental? Com as crianças que são deficientes e imigrantes? O que acontecerá amanhã com os meninos e as meninas cujas famílias desapareceram, que estão em campos de refugiados, que procuram no lixo algo para comer?
Diante deste quadro, eis aqui uma solene pergunta: “O que virá a ser, pois, este menino? ” (Lucas 1.66). Tornar-se-ão escravos de Satanás ou servos do Deus Altíssimo? Que tipo de homens e mulheres estas crianças serão amanhã? Qual a sua resposta?
2. Os homens de hoje – como foram no tempo da infância?
O quadro abaixo mostra a idade em que as pessoas receberam a Cristo como seu Salvador pessoal, conforme registrado no “Manual de Evangelismo Infantil” de Lionel Hunt, publicado pela Moody Press. Os números desta pesquisa demonstram, de maneira inequívoca, qual a melhor idade para a evangelização e a conversão.
Com que idade se recebe a cristo?
Antes dos 5 anos – 1%
Dos 5 aos 15 anos – 85%
Dos 15 aos 30 anos – 10%
Após os 30 anos – 4%
As crianças são importantes para Deus. Elas têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elas ouvem e atendem à mensagem do Evangelho mais prontamente do que qualquer outro grupo de pessoas.
Todos os cristãos são a luz do mundo e o sal da terra, ou seja, uma bênção para toda a sociedade. Se considerarmos que 85% dos cristãos receberam a Cristo como Senhor e Salvador antes dos 15 anos de idade, chegaremos à conclusão de que só teremos um mundo melhor amanhã se evangelizarmos com mais intensidade e sabedoria as crianças de hoje.
A pergunta continua soando forte: “O que virá a ser, pois, este menino? ” (Lucas 1.66). Tornar-se-ão escravos de Satanás ou servos do Deus Altíssimo? Que homens e mulheres estas crianças serão amanhã? Qual a sua resposta?
3. Evangelize hoje o homem de amanhã
Muitos líderes evangélicos têm asseverado que o evangelismo de crianças é frutífero.
D. L. Moody (evangelista americano) disse: “Eu creio que, se as crianças têm idade suficiente para vir à Escola Dominical, elas têm idade suficiente para vir ao Calvário. Vamos abrir nossas mentes e que Deus nos ajude a ganhar as crianças para Cristo. ”
C. H. Spurgeon (pregador inglês) afirmou: “Geralmente tenho encontrado um conhecimento mais claro do Evangelho e um amor mais fervoroso a Cristo na criança convertida do que no adulto convertido. Elas não precisam abandonar a incredulidade e as noções erradas que impedem tantos de aceitar o Evangelho”. E ainda acrescentou: “Uma criança de cinco anos, devidamente instruída, pode verdadeiramente crer e ser regenerada tanto quanto um adulto. ”
Pr. Artur Gonçalves (pastor brasileiro) escreveu: “As maiores vítimas dos males da nossa sociedade estão sendo as crianças. É das crianças que vêm os mais angustiantes apelos. Para construirmos um mundo melhor, concentremos nossos esforços nas crianças. Para expandirmos o reino de Deus, demos prioridade à evangelização das crianças. ”
Pr. Samuel Libert (pastor argentino) disse: “As crianças são as mensagens viventes que mandaremos para uma época futura, na qual não estaremos. ”
Que mensagens enviaremos para o futuro? Será que as crianças que alcançamos hoje para Cristo serão os homens que amanhã anunciarão o precioso Evangelho às futuras gerações?
Que mensagens vivas enviaremos? Serão mensagens de ódio ou de amor? Da mentira ou da verdade? De pecado ou de santidade?
A pergunta continua solene: “O que virá a ser, pois, este menino? ” (Lucas 1.66). Tornar-se-ão escravos de Satanás ou servos do Deus Altíssimo? Que homens e mulheres estas crianças serão amanhã? Qual a sua resposta?
Evangelizemos já o homem de amanhã!
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