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Foto do escritorGenaina Reder

Exercitando a compaixão!

Esta semana vendo os noticiários me deparei com a triste realidade de várias pessoas demonstrando satisfação com a contusão do Neymar, torcendo abertamente contra a recuperação dele e contra seu desempenho nos jogos da copa. Vi também os que fizeram comentários maldosos e até demonstraram certa satisfação com a triste realidade vivida pela família, isto é, a prisão do filho do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, ambos envolvidos em atividades criminosas e ilícitas. A despeito da vida desses homens, das escolhas que fizeram ao longo de suas vidas que possam ter os levado a tais consequências, não minimizo suas responsabilidades diante das consequências que estão vivendo e a própria Palavra de Deus nos adverte: – não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6:7 ACF, o que me incomoda é a incapacidade humana de se compadecer da dor do outro, é a falta de compaixão com o sofrimento humano e sobre isso o Senhor Jesus nos deixou ensinamentos que deveriam nos influenciar muito mais, nos fazer menos hipócritas, porque cometemos se não os mesmos erros, outros que nos colocam na mesma condição diante de Deus: miseráveis pecadores. Não deveríamos ser juízes dos nossos irmãos: Portanto, aquele que pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair. As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam… 1Cor 10:12-23. A Palavra de Deus nos exorta a chorar com os que choraram a levar a carga uns dos outros, a sentir a dor do outro, mas o que temos vivido em nossos dias é a dura realidade de pessoas que torcem para que o outro se dê mal, que faz questão de ajudar a manchar a honra e a dignidade do outro compartilhando histórias que nem sempre são verdadeiras, que simplesmente ouviram e saem falando como se fosse uma verdade. Precisamos tomar muito cuidado com as nossas motivações, porque ver o outro se dando mal me faz sentir bem? O que vai no meu coração que ao invés de ajudar meu irmão ou ao meu próximo a deixar o mal caminho eu faço questão de tornar público seu pecado e exijo que ele seja punido? Em que momento eu me esqueci de onde Jesus me tirou? Onde Ele me encontrou? Do perdão que recebi na Cruz? Por que não me reconheço tão ou mais pecador(a) que meu irmão? Por que me acho mais merecedor(a) do perdão de Deus que meu próximo? Por que me esqueço da lição de Jesus dizendo: vá, e não peques mais! Ou perguntando: aquele que não tem pecado que atire a primeira pedra…. Que o Senhor Jesus nos dê um coração mais disposto a amar e perdoar que julgar. Que a miséria, a desgraça que bateu a porta do meu irmão, do meu próximo possa doer na minha alma e não me fazer sentir prazer ou me alegrar, porque este, certamente não é coração transformado pelo Espírito Santo.


Autora: Maria Genaina de Almeida Ribeiro Reder






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