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Fake news e crimes de ódios

Foto do escritor: Rômulo RibeiroRômulo Ribeiro

De acordo com o novo juridiquês que se instalou no Brasil, desde a queda do Teatro das Tesouras entre PSDB e PT nas eleições de 2018, disseminar informações que não são comprovadas pelas cinco maiores agências de checagem do país constitui crime passível de multa, cassação de mandato político e até prisão. A chapa vencedora da última eleição presidencial foi julgada pelos juízes do Tribunal Superior Eleitoral devido a uma reportagem jornalística que a acusou de Fake News. Porém, sem provas, todos os juízes tiveram que votar pela absolvição dos réus. A pergunta que não quer se calar é se a reportagem, em questão, não poderia ser enquadrada no crime de Fake News já que a autora não conseguiu corroborar as informações difamatórias em seu artigo que serviu como base ao inquérito.


De acordo com esta nova mentalidade jurídica, em breve os cristãos conservadores poderão ser enquadrados no pseudocrime de Fake News, pois qual agência de checagem poderá confirmar que a Bíblia é a única e perfeita Palavra de Deus, que Deus existe, que Jesus é Deus, que existe um Céu e um Inferno? Assim como os primeiros cristãos foram acusados de “tumultuadores da sociedade”, os cristãos de hoje também estão sendo cunhados de extremistas e fanáticos. O Estado é laico, mas as três esferas de governo interferem o tempo todo com os valores judaico-cristãos que a igreja cristã defende e pratica. Pela primeira vez, na história eleitoral do Brasil, os candidatos a todos os cargos e, principalmente, ao da presidência da república, serão obrigados a declararem a sua ideologia sobre pautas importantíssimas para mais de 80% dos eleitores como o aborto, descriminalização das drogas, identidade de gênero, liberdade de expressão e de religião, igrejas abertas ou fechadas, tratamento precoce ou ficar em casa até sentir falta de ar. Durante o Teatro das Tesouras, entre os dois partidos mais influentes da política brasileira, esses assuntos jamais eram debatidos.


Além de espalhar falsas informações, os cristãos conservadores poderão ser acusados dos crimes de ódio, pois não aceitam batizar e casar pessoas que praticam o homossexualismo e, pior ainda, ensinam que essas práticas são pecaminosas aos olhos de Deus. Mesmo que a igreja seja amorosa e respeitosa para com essas pessoas, como realmente precisa ser, o fato de não concordar com o seu estilo de vida tornar-se-á passível de processo, multa e prisão. Basta reconhecer o que já vem acontecendo em algumas metrópoles onde pastores, devidamente protegidos pela imunidade religiosa, estão sendo aterrorizados por promotores de justiça. Como conciliar a fé com o novo código penal das Fake News e dos crimes de ódio? Alguém sabe? Dependendo do próximo governo do Brasil, o Supremo Tribunal Federal irá receber entre dois a três novos juízes com viés político conservador ou progressista; porém, a maioria dos eleitores desconhece a importância dessas escolhas que irão afetar diretamente a sua liberdade de expressão e religiosa, o seu trabalho e o seu futuro. A matriz econômica será a mesma independentemente de quem seja o futuro mandatário do país, mas a mão do Estado será mais pesada se for um ou mais leve ser for o outro. A escolha é de cada um, mas as consequências serão sentidas por todos. Lance o seu voto, pensando em princípios bíblicos e não acadêmicos. Lembre-se que a voz da mídia, criticando o governo atual 24 horas por dia, não é e nunca foi a voz de Deus. Nenhum governo humano é perfeito e cem por cento honesto, mas os líderes mais conservadores serão os mais odiados e perseguidos de todos. Saiba em quem votar pelos amigos e inimigos que ele tem.








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