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Foto do escritorJosé Infante

O beabá do avivamento bíblico

Creio num avivamento individual antes do arrebatamento (Ap 22.11). Um mover do Espírito em nossos corações que unge a pregação, entusiasma-nos com o Céu, com o Arrebatamento, e extirpa a indolência. Sem emocionalismos. Sem manifestações estáticas. Sem gritaria e sem palavras ininteligíveis. Mas sim, um quebrantamento que nos induzirá ao clamor por “misericórdia, misericórdia e misericórdia”. Buscar tal quebrantamento envolverá os clamantes naquilo que considero ser o beabá do Avivamento:


O primeiro passo é a ORAÇÃO. W. Malgo diz que “onde ocorre Avivamento, lá se orou, e onde se ora em espírito e em verdade, lá necessariamente acontece Avivamento”.


Buscar avivamento é “andar de joelhos”. É abrir o coração confessando a nossa nulidade e iniquidade. É adentrar numa luta com Deus pela bênção, tal como Jacó no Jaboque. É a busca pela excelência do “fruto do Espírito”.


Em seu livro Avivamento Urgente, o Pr. Hernandes Lopes escreveu: “a busca do avivamento deve ser para nós um caminho sem volta… Não há avivamento sem preço. Não há parto sem dor. Não há colheita jubilosa sem a semeadura regada de lágrimas…Precisamos inconformar-nos com o conformismo dos homens, para nos conformarmos aos inconformismos de Deus. Não podemos chamar de normal o estado apático, letárgico, caótico, estéril e doentio da igreja hoje”.


Spurgeon também dizia que vida de oração “produz santos com mentes graciosas, experimentadas em uma elevada qualidade de vida espiritual e resultante de frequente comunhão com Deus, na quietude”.


O segundo passo é o EXAMINAI AS ESCRITURAS (Jo. 5.39). Não há santificação sem as Escrituras. A salvação é um ato, mas a santificação é um processo, uma mudança que a Bíblia chama de “crescimento”, que vem pelo anseio da alma de “tornar-se mais semelhante a Cristo”- uma das mais belas definições de Santificação.


Não há avivamento onde não se clama e nem se medita nas Escrituras (Sl. 119:149).


O terceiro passo é MORRER! Como assim? Avivamento não é “tornar mais vivo”? Sim, mas lembre-se das “loucuras de Deus”: “dar para receber”; “ajoelhar para crescer” e “morrer para Viver”! Paulo disse: Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele (Cristo), também com ele viveremos (2a Tm 2:11).


O saudoso Russel Shedd, ilustrando Pedro, disse: “A coragem de Pedro no dia de Pentecostes, apenas 50 dias após suas medrosas negações de qualquer identificação com Jesus, somente pode ter uma explicação: uma reviravolta no coração do discípulo impetuoso. Foi essa mudança radical que assustou as autoridades. Lucas descreve assim: “Vendo a coragem de Pedro e de João… ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus” (At 4:13). O revestimento do Espírito tinha mudado completamente sua preocupação com a autoproteção…Após sua “conversão” (Lc 22:32), concluiu que pouco valia salvar uma autoestima tão pouco confiável e inconstante como a dele. Com cada lágrima amarga de arrependimento, derreteu-se a autovalorização. Naquela noite, Pedro morreu” (Avivamento e Renovação pg.26).


A “sementinha” morre para gerar vida abundante! O Pedro avivado norteou sua vida pela Espada do Espírito. Aquele Pedro, que feriu Malco com a espada da carne,“estava morto”.


Basicamente, o beabá do avivamento bíblico consiste nestes três passos sinceros na vida dos salvos, Aí sim, “santo será mais santo e frutificará em toda boa obra” (SELÁ).








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