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Foto do escritorTabea Janzen Souza

Rute, uma mulher extraordinariamente comum.

Ela era uma moça moabita que estava tranquilamente morando em seu país levando sua vida. Provavelmente você já leu a história dela muitas vezes e conhece vários detalhes. Hoje gostaria que você viajasse comigo em pensamentos no tempo e espaço para nos aproximarmos dela.


A distância é muito grande. Estamos agora em uma região mais árida, localizada entre o mar morto e o deserto da Arábia. O povo de Moabe surgiu de um relacionamento pecaminoso de Ló com sua filha mais velha. A local em que viviam foi aquele que Deus prometeu a Ló, mesmo com o desastre em que Ló levou sua vida. Desse povo vem uma história também bem conhecida, que é a de Balaão.


Mas voltando para Rute, lá estava ela levando sua vida comum, com os deuses moabitas, seus costumes, suas amizades, suas tradições alimentares, etc. Um dia uma família diferente veio morar próximo de onde ela vivia. Era uma família com quatro pessoas: o pai, Elimeleque, a mãe, Noemi, e os filhos, Malon e Quilion. Aquela família veio de uma terra chamada Belém, que quer dizer “terra do pão”. Mas eles contaram que a terra do pão estava com falta de pão. E haviam tomado a triste decisão de sair em busca de um local com alimentos. Chegaram em Moabe e se estabeleceram ali.


Logo os meninos fizeram amizade e uma moça em especial chamou a atenção de Malon: Rute. O relacionamento foi adiante e eles se casaram. Também Quilion se casou, com Orfa. Tudo estava correndo dentro do esperado para uma família comum. Provavelmente almoços de domingo, festas de aniversário em família, Páscoa e outras atividades que famílias costumam fazer. Infelizmente uma tragédia aconteceu. Na verdade três tragédias: o pai e os dois filhos faleceram, deixando viúvas as três mulheres da família em pouco tempo. Pode imaginar o clima de tristeza que inundou aquelas mulheres? Os almoços de domingo jamais foram os mesmos. As festas nunca mais tiveram aquele brilho.


Noemi tomou a triste decisão de voltar para sua terra natal, Belém. Uma decisão difícil que provavelmente custou noites de pensamentos, dias de indecisão. Mas ela estava decidida. Juntou suas coisas e preparou a mudança. Qual não foi a surpresa dela quando Rute e Orfa também juntaram seus pertences e vieram para ir junto. Até um certo local elas foram juntas. Depois, Noemi pediu que as moças voltassem para seu povo, sua família.


Orfa decidiu voltar mas Rute tinha compreendido perfeitamente quem era o Deus da Bíblia. Ela queria estar junto. Ela queria a vida que vinha em consequência de crer no Deus vivo e verdadeiro. Então falou a Noemi as palavras que estão entre as mais belas em toda a Bíblia:


Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.” (Rute 1.16,17)


Voltando de nossa viagem em pensamentos, a minha pergunta para você hoje é: Você conhece o Deus da Bíblia, assim como Rute? O crer Nele realmente faz diferença em sua vida diária? Quando a ansiedade aparece você consegue confiar que Deus está no controle e vai te ajudar a vencer aquele momento? Ou você se orgulha de ser uma pessoa ansiosa? Ele prometeu estar ao seu lado em toda e qualquer situação. Ele disse para você não se preocupar com o dia de amanhã. Ele está com você.


Ele faz a diferença em sua vida? No seu dia a dia como mulher, ele muda a forma como você encara a sociedade? Ou você olha para o feminismo da mesma forma como o mundo olha? Exige seus direitos, o direito sobre seu corpo, sua vida? Ou você entrega sua vida realmente nas mãos de Deus, que estabeleceu um plano tão maravilhoso para a mulher e a valoriza de uma forma tão especial? Você olha para seus filhos como Deus gostaria? Eles são a herança que Deus te deu. Você precisa cuidar deles como Deus ordenou. Realmente busque na Bíblia orientações de como ajudar seus filhos a te obedecer como Deus gostaria.


No seu serviço você trabalha como se fosse para Deus? Ou você faz as coisas de forma relaxada? Quando você executa suas funções, faz como se fosse para Deus? Olha para o alto e busca a aprovação divina?


Te desafio hoje: Realmente viva sua vida como Deus quer. Conheça a Deus profundamente e a sua vida diária será diferente. Será uma vida de satisfação profunda, alegria completa, contentamento, assim como foi com Rute.








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