Nos dias 26 a 28 de agosto de 2022, o Templo Batista de Indianópolis em São Paulo, capital, sob a liderança do Pr. Marcos A. Silva, realizou uma série de conferências em comemoração aos seus 55 anos de fundação. Na sexta-feira, dia 26, o preletor foi o professor e Pr. Miguel Nicolaevski, Diretor do site Cafetorah, reside em Modiim, Israel, e dias 27 e 28, sábado e domingo cedo e a noite, o preletor foi o Pr. Carlos Moraes, presidente da AMI – Associação Missionária Internacional abordando o tema Nova igreja … antiga história. No sábado, vários pastores e irmãos de igrejas co-irmãs das proximidades se fizeram presentes.
Pastores e esposas presentes no sábado a noite. Na foto falta o casal Thomas e Linda Gilmer
Um pouco da história do TBI
Os missionários. Pr.Thomas L. Gilmer, e sua esposa, Linda, se conheceram na Universidade Tennessee Temple em Chattanooga, TN, nos EUA em 1960. Casaram-se, e vieram para o Brasil com uma filhinha, Rute, de dois meses de idade. Chegaram aqui no dia 30 de agosto de 1966, data de aniversário do pastor Thomas, que completava vinte e cinco anos de idade.
Quatro meses após a chegada, o casal Gilmer começou a passar filmes evangélicos na casa, situada à Rua Maria Noschese, 71, no Jardim Novo Mundo, como congregação da Primeira Igreja Batista Bíblica de Cidade Ademar, liderada pelo Pr. Josué Félix. Outro jovem casal de missionários, David e Connie Hicks, alunos da Escola de Línguas, se dispôs a ajudar na música. Os Hicks também eram pais de uma menina, Stacy.
Além das duas famílias missionárias estavam presentes nas primeiras reuniões, uma senhora judia, Zelda, e seus dois filhos; um policial que o Pr. Thomas havia conhecido quando assistiu à palestra da Yael Dayan (filha do famoso Moshe Dayan, herói da Guerra de Seis Dias em Israel); e mais uma pessoa: onze ao todo.
Desde seu início, a igreja abriu suas portas para o Povo da Bíblia como um lugar onde poderia achar repouso para a alma e o verdadeiro amor cristão em ação, defensor dos parentes de Jesus, segundo a carne. Um ônibus alugado buscava crianças judias no bairro do Brooklin, e outros jovenzinhos no Planalto Paulista, para assistirem a Escola Dominical.
Após dez meses, foi alugado um novo salão na Alameda dos Maracatins, 903, onde foi realizado o primeiro aniversário da congregação, sob o nome que permanece até hoje: Templo Batista de Indianópolis. Um pontinho dos fundos daquela sede tocava no quintal da casa da irmã Terezinha, onde as reuniões de oração, pedindo a Deus por uma igreja no bairro, aconteciam! Nem aquelas irmãs, nem o casal Gilmer, sabiam da existência um do outro, mas Deus sabia e certamente estava dirigindo os acontecimentos.
Logo teve início uma campanha para a compra da sede própria do TBI, quando o Pr. Thomas pregou sobre “Uma Grande Igreja Local”. No meio do sermão, uma menina da audiência levantou-se, foi até ele, e entregou-lhe uma nota de Cr$ 5,00 (cinco cruzeiros). “Para que é isso?”, perguntou ele à menina. “Para construir a grande igreja!”, disse ela.
O povo se sacrificou. Várias igrejas do exterior também contribuíram e finalmente foi adquirido, na Alameda dos Jurupis 1102, uma oficina mecânica de 8×11 metros, num terreno de 8×30 metros. Com bastante limpeza e muita tinta, tornou-se a sede oficial do Templo Batista de Indianópolis. A organização da igreja ocorreu no domingo à tarde, dia 15 de fevereiro de 1970, com 27 membros.
Deus Foi abençoando, outros terrenos foram sendo incorporados, e mais tarde o templo foi construído. Mais tarde, através de um convênio com uma faculdade, um prédio educacional foi erguido e incorporado, e Deus proporcionou bênçãos além do esperado.
O tempo passou e o endereço privilegiado provocou a cobiça de grandes empresas imobiliárias, mas sempre houve um entendimento por parte da igreja que fora Deus que havia colocado o TBI neste bairro, a igreja foi resposta de oração de irmãs piedosas.
A igreja se dispôs a negociar a propriedade, desde que a negociação permitisse que a sede continuasse no bairro, e o novo prédio proporcionasse melhores estruturas e condições para os ministérios.
Muitas propostas surgiram e por fim, em fevereiro de 2020, Deus abriu uma porta. Vendeu-se a propriedade da Alameda dos Jurupis e, com os recursos foi adquirido um terreno de 800 metros quadrados na Avenida Miruna, 513. Uma construtora aceitou o desafio da construção da nova sede que já está com o projeto aprovado. Um imóvel provisório, ao lado do terreno onde vai ser construído o novo prédio, foi alugado.
De acordo com o atual pastor da igreja, Pr. Marcos, o novo templo não mudará os objetivos, valores e crenças. “Teremos a benção da nova sede, mas seremos a mesma igreja, com a mesma doutrina, com os mesmos objetivos ministeriais. Queremos ver mais almas salvas, gerar mais obreiros para a seara, ver novas igreja surgindo, apoiar a obra missionária, e também continuaremos a orar pela paz de Jerusalém e a salvação do povo de Deus”, disse ele.
Pastores presentes
(Com informações do Pr. Marcos A. Silva)
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