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Foto do escritorEdição JA

Tempo de balanço… da vida!

Ao se aproximar o final do ano começamos a avaliar nosso desempenho durante o ano. Nós nos tornamos nosso próprio juiz fazendo uma análise sobre os aspectos positivos e negativos alcançados nessa trajetória anual da vida. É natural que façamos um balanço dos acontecimentos em nossas vidas. Na verdade, a Palavra de Deus nos incentiva a fazermos isto não só no fim do ano, mas a todo o momento. Em Daniel capítulo 5, a Bíblia nos relata a história de um rei que foi julgado por ter sido “pesado” na balança pelo Juízo de Deus, e “achado em falta”. Belsazar foi sentenciado a morte!

Paulo diz: ”Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” 1 Co 9.27

Este exercício de autoanálise nos coloca em condições de tomarmos a decisão certa, lembrando que antes do Juízo vem a Misericórdia; porém, quando não há, por parte do réu, o reconhecimento do erro, virá o Juízo de Deus que é uma forma de chamar ao arrependimento. Deus permite certas circunstâncias acontecerem para que sirvam como exortações e correções.

Se hoje formos chamados a prestar contas ao grande Juiz, como estaria nossa Balança? Sentiríamos a dor e a vergonha de não termos feito por Cristo mais do que deveríamos?

Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.” Mt 25.34-36. Agimos assim neste ano?

De vez em quando temos de fazer uma faxina no armário de casa para observar o prazo de validade dos produtos ali guardados. Se o prazo venceu jogamos fora. Perdeu a validade, perdeu o efeito.

O mesmo vale para nossa vida espiritual. A leitura da Palavra de Deus de meses atrás não o alimenta mais. A oração deve ser sem cessar. Se não ora há muito tempo está sofrendo de raquitismo espiritual. Só o amor de Deus não tem prazo de validade, nunca cessa. “Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!” (Lm 3.22-23). Muitas vezes estamos com o prazo de dedicação a Deus vencido: “Fiz isso, fiz aquilo, trabalhei muito”. E o que estamos fazendo hoje? Estamos dentro do prazo, funcionando? Com prazo de validade espiritual vencido, podemos adoecer espiritualmente e o inimigo se aproveitará disso.

Muitas vezes vemos o seguinte aviso colado na porta de estabelecimentos: “Fechado para Balanço”. Trata-se de um relatório que vai demonstrar a situação econômica do negócio.

Creio que você já pensou em fazer isso na sua vida ou está agora mesmo num momento de reflexão, fazendo uma análise do que foi bom e do que não foi bom no ano que está se encerrando. No plano espiritual não é diferente.

Quase sempre nos frustramos por não conseguirmos alcançar aquelas metas de fim de ano: falar de Cristo aos parentes e vizinhos, evangelizar os amigos, visitar os enfermos, discipular os novos convertidos, consolar os que sofrem, orar sem cessar, estudar a Palavra de Deus todos os dias…

Nesse balanço nos lembramos dos obstáculos que foram surgindo ao longo do ano, mês após mês, e que nos impediram de darmos início ou prosseguimento ao plano. Muitos percalços, no final, se justificam, pois foram, de fato, impeditivos. Outros não. Chegar a essa conclusão é frustrante, pois, não depende de nossa força a vitória em um combate. Em Efésios 6.10 a Palavra de Deus nos diz: “No demais irmãos, fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu poder.

Então, no balanço deste final de ano, coloque nos seus planos a decisão de andar com o Senhor Jesus Cristo em todos os lugares, em todas as ações, para receber as bênçãos e força necessária para aceitar com mansidão as vitórias e derrotas que fazem parte de nossa vida aqui, entregando nas mãos do Senhor e confiando no poder de Deus. Pense nisso!

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