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Vale a pena ler de novo

Foto do escritor: José InfanteJosé Infante

Mais uma eleição. Creio ser oportuno lembrar Paulo apóstolo: “a repetição é segurança para nós” (Fl 3.1). Assim, quatro anos depois, a parábola do Lobo Bom (Voz dos Mártires-08/1985):


Pode existir, neste mundo, paz entre ovelhas e lobos? Muitos pensam que pode, tendo-se apenas boa vontade por ambas as partes, para um trabalho unido e bem-sucedido. E isso é possível, conforme esta estória…


Um dia apareceu um lobo nos bosques. As ovelhas, que estavam pastando, correram e se juntaram de medo, dizendo: ‘Um lobo está aí’. Elas tremiam, apesar de que não havia razão para tanto, pois o pasto era todo cercado com arame farpado, esticado e pregado em pequenas distâncias.


Para espanto delas, o lobo começou a comer capim, saudando todos com muita educação.


Por que vocês me olham assim?, perguntou – Nunca viram um lobo comer capim.


As ovelhas nada responderam.


– De certo o vosso pastor contou-lhes que eu gosto de comer carne”, disse o lobo, lambendo do seu focinho o capim. Porém podem ver que não é assim, pois em breve vocês verão quem é vosso inimigo. Posso fazer-lhes algumas perguntas?


Pergunte, disseram as ovelhas.


– Quem tira vosso leite toda manhã? Quem rouba diariamente vosso leite? O Pastor…


– Quem rouba anualmente vossa lã? O Pastor…


– Quem tira vosso pelo por cima de vossas orelhas quando vocês são velhos? O Pastor…


– Que até vende vossos filhos, os indefesos cordeirinhos? O Pastor…


– E, então – quem é vosso inimigo?


As ovelhas olharam-se admiradas, e disseram como por uma só voz: O PASTOR…


– Vocês mesmas o falaram, porque são inteligentes! Por isso, eu as chamo como as amigas, abram a porta e venham comigo, enquanto o pastor e seus cães de guarda não estão por perto. Aproveitem esta oportunidade. Eu as levarei ao meio da floresta onde existe um belo bosque, cujo capim é bem mais gostoso. Lá, organizaremos a república das ovelhas e dos lobos. Livrem-se! Que viva a Revolução!


– Viva a Revolução! Entoaram as ovelhas; e abrindo a porta se uniram ao lobo. Andaram um dia inteiro e uma noite na floresta. Ao acordarem, verificaram que o carneiro guia não mais se encontrava com eles.


– Irei procurá-lo, disse o lobo.


Ele sumiu na floresta e só retornou depois de algumas horas, com uma barriga bem gorda.


– Eu não o encontrei em parte alguma, disse ele. Quem sabe ele voltou? Nem todos são dignos de sua liberdade.


Neste mesmo dia, o lobo organizou com o rebanho, a república das ovelhas e dos lobos. As ovelhas estavam livres. Elegeram o lobo como presidente do rebanho.


Mas, milagrosamente, sumia toda noite – como se fosse tirado da terra – uma ovelha ou um carneiro. O rebanho estava muito atemorizado por isso, mas o lobo dizia: Isto é liberdade! Cada qual é livre para fugir para onde quer. Todo o rebanho concordou com ele.


Uma coisa era de se notar, que o presidente não comia mais capim junto com o rebanho.


Após alguns meses, sobrou tão somente uma velha ovelha. Ela comia muito capim ao lado do lobo e dizia:


– É uma pena que os outros foram embora, mas não fique triste, meu presidente! Eu nunca te abandonarei!


– Será assim mesmo!, disse o lobo, e… comeu a ovelha, retornando em seguida ao caminho em busca de um novo rebanho…


E, se quer saber o que aconteceu depois disso, é preciso apenas ler novamente esta história desde o seu início.


QUEM TEM OUVIDOS PARA OUVIR, OUÇA!








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