A fuga de Jonas
- Uélia Dias
- há 1 dia
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Trazer à memória aquilo que nos concede esperança é um desafio constante para o cristão nos dias atuais. Entre os muitos relatos bíblicos que fortalecem essa esperança, a história de Jonas se destaca. Considerado um dos livros mais antigos da Escritura, alguns estudiosos o classificam como um mito, uma narrativa simbólica. Ao longo da história, diversos escritores zombaram de sua veracidade. No entanto, sua historicidade pode ser comprovada através da referência em 2 Reis 14.25, e o próprio Jesus Cristo validou sua autenticidade ao citá-lo em Mateus 12.39-41.
Os milagres descritos nesse livro são extraordinários, mas para Elohim nada é impossível. Crer na veracidade das Escrituras é reconhecer o poder soberano de Deus. Muitos duvidam que Jonas tenha sobrevivido três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim como questionam a conversão de uma cidade inteira ao Deus de Israel. Para esses céticos, a narrativa parece lendária, mas o próprio Messias a trata como um fato histórico.
Elohim não necessita provar nada a nós. Sua soberania é inquestionável. Entretanto, ao longo da história e mesmo pela ciência, encontramos evidências que confirmam a autenticidade das Escrituras. Recentemente, a CNN Brasil noticiou um evento ocorrido em 13 de fevereiro de 2025, no mar do Chile. Um jovem chamado Adrian, acompanhado de seu pai, praticava caiaque no estreito de Magalhães quando, devido às condições climáticas adversas, uma baleia emergiu e o engoliu. Pouco depois, ele foi expelido sem nenhum ferimento. Esse episódio reforça a plausibilidade do relato bíblico e evidencia que o maior obstáculo para aceitar a história de Jonas é a incredulidade no Deus da Bíblia, o Senhor de toda a criação.
Jonas tentou fugir da presença de Deus dirigindo-se a Társis, mas, como afirma o Salmo 139.7-10, ninguém pode escapar do Senhor, que é onipresente. Quando foi lançado ao mar, um grande peixe o engoliu, e ele permaneceu ali por três dias e três noites. Essa experiência prenuncia a morte e a ressurreição de Cristo, pois Jesus comparou sua própria sepultura e ressurreição com a história de Jonas (Mateus 12.39-41).
O nosso Deus é imutável. De geração em geração, Suas promessas permanecem firmes. Sua Palavra é inerrante, infalível e suficiente. O livro de Jonas nos revela a misericórdia, o amor, o perdão, a bondade e a soberania do Criador. Que possamos seguir avançando no conhecimento do Salvador, buscando um relacionamento real e profundo com Ele. Suas misericórdias são eternas e são a razão de não sermos consumidos (Lamentações 3:22).
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Uélia Dias
São Paulo, SP
(11) 96304-8852
Deus seja louvado hoje e sempre... Amém 🙌🏽🙌🏽