top of page
Foto do escritorEdição JA

Campanha para reabertura do Lar Shekiná

O município de São Paulo tem três milhões de pessoas com deficiência. Muitos desses vivem em situação de risco social, ou seja, abandonados por seus familiares, até em situação de rua, sofrendo agressões físicas, emocionais e morais. Considerando esta estimativa e a necessidade de uma medida eficaz e não paliativa, e com o propósito de abrigar uma parte desses casos, que começam em lares desestruturados e desassistidas e reintegrá-las à sociedade, apresentamos nesta matéria o desafio de reabrir a ASSOCIAÇÃO LAR SHEKINÁ (ALS), que visa atender parte desta demanda.


O LAR SHEKINÁ nasceu no dia 16 de abril de 2009, com a finalidade de assistir, pessoas com deficiência, oferecendo: Um lar sem violência; um teto para dormir, e o carinho e afeto que todos nós precisamos. O lar não abrigará familiares, nem mesmo pessoas sem deficiências.

 

Todos os esforços em adquirir área pública não tiveram sucesso junto aos órgãos de governo e, considerando que há necessidade de um espaço acessível para obtenção de alvará de funcionamento e declaração de utilidade pública, assim como demais documentos de serviços prestados atualmente, a liderança do LAR pretende voltar a trabalhar para ter um local adequado. Atualmente está sendo utilizado o apartamento de uma das diretoras para abrigar apenas um deficiente.


PARA RETORNAR AS ATIVIDADES DO LAR SHEKINÁ, HÁ MUITAS NECESSIDADES QUE VAMOS ELENCAR AQUI COMO DESAFIO.

 

Primeiramente é necessário lembrar que o objetivo é abrigar pessoas com deficiência física, que estejam sofrendo negligência, em situações de violência e abandono, proporcionando condições de melhora na qualidade de vida do indivíduo, oferecendo a ele abrigo, alimentação, condições de higiene, incentivando ações de inserção na sociedade, utilizando dos equipamentos públicos da região, para atendimentos em suas necessidades de saúde, educação, entre outras.

 

RECURSOS HUMANOS E INSTALAÇÕES

 

Para abrigar 10 moradores, é necessário: um Coordenador, um Psicólogo, um Assistente Social, um Terapeuta Ocupacional, um Cuidador para cada seis usuários, por turno. Além desses, mais um trabalhador doméstico.


Nas instalações, cada quarto deve ter espaço para acomodar, pelo menos, três usuários, armários para guarda de pertences pessoais de cada residente. Os móveis são, no mínimo, três camas, três criados-mudos e três guarda-roupas. As demais acomodações são: Sala de estar, com espaço suficiente para acomodar o número de usuários e cuidadores; ambiente para refeições para acomodar o número de usuários atendidos e seus equipamentos (cadeiras, bengalas e etc.). Há, ainda, necessidade de um ambiente para estudos, banheiros suficientes e adequados, cozinha completa e área de serviços, incluindo lavanderia. Todos os cômodos devem seguir as normas NBR 9050 da ABNT.

 

Externamente, é necessário uma área de convívio que atenda os usuários. Os espaços para o trabalho do coordenador da equipe técnica e da equipe administrativa devem funcionar em local separado da residência, respeitando as normas de acessibilidade, comportando sala de reuniões, sala de coordenação e de equipe técnica. Para tudo isso, é necessário lembrar que o serviço deve funcionar 24 horas ininterruptas.



Para mais informações:

Lídia Costa (11) 96801-5987

Kommentare


bottom of page