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Comparação x Contentamento

Foto do escritor: Genaina RederGenaina Reder

Precisamos ficar muito atentos para não cairmos na cilada da comparação. É da natureza humana fazer comparações. “A grama do vizinho é sempre mais verde”, já dizia o ditado popular. A comparação é o caminho que leva à insatisfação. Nos sentimos sempre em desvantagem quando nos comparamos a outros, seja no emprego, na família, no carro, na casa ou nos talentos que possuímos. A comparação provoca sentimentos de inferioridade, incapacidade, frustração, ansiedade, estresse, inveja e até injustiça.

 

Quando comparamos nossa vida com a de outra pessoa, esquecemos que estamos contemplando apenas o resultado alcançado por aquela pessoa, sem levar em conta o processo que ela enfrentou, suas dificuldades, medos, frustrações na caminhada. Esquecemos também que as pessoas projetam, ou “vendem” uma imagem diferente daquela que ele realmente é no seu íntimo e na sua realidade. A sua melhor versão, não é a versão real, acredite. Aquela pessoa que admiramos e acreditamos estar em vantagem em relação a nós, também pontos fortes e pontos fracos, como qualquer ser humano.

 

Quando nos comparamos com outra pessoa, esquecemos que não há ninguém igual ao outro no mundo. Deus nos criou de forma única. Com DNA, digital, arcada dentária, a íris e a retina nos olhos únicos. Deus também nos criou com propósito específico e cada indivíduo terá sua própria história, que jamais poderá ser comparada com a de outro.

 

Então, por que nos comparamos? Por que desejamos ser igual ao outro? De onde vem este sentimento e esse desejo? Vem da ausência de contentamento. Várias passagens bíblicas apontam para a necessidade de buscarmos o contentamento e não a comparação.  

 

O apóstolo Paulo afirma que aprendeu a viver contente em qualquer situação (Filipenses 4.11 - 13). O verbo aprender nos arremete a ideia de que o contentamento deve ser aprendido. O contentamento nos livra da ganância e da ambição desmedida (Hebreus 13.5 e Romanos 12.16).

 

O contentamento está relacionado com nossa confiança e comunhão com Deus, o qual é o doador de todas as coisas; com a gratidão por reconhecer e apreciar as bênçãos que temos recebido dEle; com a liberdade de não sermos controlados pelos sentimentos de infelicidade e frustração e pela satisfação e alegria que não dependem das circunstâncias.

 

Podemos aprender a viver contentes? Sim! Se Apóstolo Paulo é prova disso. Contentamento não significa ter todos os desejos e vontades satisfeitos, mas significa que devemos colocar a nossa fé em Cristo, pois o Apóstolo Paulo afirma que pôde viver contente em qualquer circunstância devido à sua fé em Jesus (posso todas as coisas naquele que me fortalece).

O verdadeiro contentamento está em Cristo!

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Autora: Maria Genaina de A. R. Reder

Casada - Mãe de um casal de filhos

Congregando na Igreja Batista em Jardim Paulista

Guarulhos, SP.

Servindo no Ministério de ensino.

Professora aposentada.

 

 

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