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Controle mundial (quase) total

Foto do escritor: Edição JAEdição JA

Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.”

(Daniel 12.10)

 


Apocalipse 17.13 e 13.16-18, apontam para o período da tribulação que virá sobre o mundo após o arrebatamento da Igreja. Caminhamos a passos largos para uma globalização que tornará todas as nações vulneráveis, e com governantes submissos ao poder exercido pelas empresas transnacionais que controlarão as riquezas.

 

Assemelha-se o mundo descrito por George Orwell na sua ficção, quase profética, 1984. O governo descrito por ele tinha apenas quatro ministérios: “Ministério da Verdade”, controlando as informações; “Ministério da Paz”, responsável pela guerra; “Ministério da Fartura”, responsável pela pobreza da maioria; “Ministério do Amor”, responsável pela espionagem e controle da população.

 

O “PÃO E CIRCO” DAS BETS E A RELIGIÃO COMO “ÓPIO DO POVO”

 

No período do Império Romano, teve origem a frase latina, “panem et circenses” (pão e circo), atribuída ao poeta satírico Juvenal. A expressão referia-se à política do pão e circo, implementada pelo imperador Otávio Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) para controlar a população. A política consistia em distribuir trigo e promover grandes espetáculos para distrair a população e evitar revoltas.


Desde aquela época, até hoje, a política do “pão e circo” funciona a favor dos que exercem o poder. Usam shows, esportes e jogos, como as “bets”, cassinos virtuais sempre com discurso de enriquecimento. O mundo todo está legalizando esses jogos e os prazeres em geral.

 

A outra frase, "A religião é o ópio do povo" que aparece na Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Karl Marx, publicada em 1844, síntese de uma ideia presente em autores do século XVIII, também continua com validade. Filho de pais judeus, Marx teve no pai, descendente de uma antiga família de rabinos judeus, uma visão religiosa que moldou sua vida. Para escapar das restrições impostas aos judeus na Prússia, seu pai foi levado à conversão ao luteranismo. Marx viu nessa prática religiosa uma espécie de droga, que ele denominou, “ópio do povo”, pelo fato de alienar as pessoas da realidade.

 

Como crentes em Jesus Cristo, podemos dizer que a religião, de fato, dopa as pessoas causando cegueira espiritual, e uma falsa sensação de segurança. A religião aliena o pecador da verdade bíblica, causando cegueira em relação à verdade central do cristianismo que é a fé que vem pelo ouvir a Palavra de Deus. A religião falsifica o tratamento do pecado levando as pessoas a não entender o perdão que nos foi concedido pela graça de Deus. A religião exige pagamento, enquanto o cristianismo mostra que já foi pago.


No século XIX com o surgimento da Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva, nos EUA, intensificou a comercializando a fé, incentivando o acúmulo de riquezas materiais como sinal de bênção. Do meu ponto de vista, acredito que isso marcou o início a era de Laodiceia, pois contaminou a Igreja como um todo. Vemos pastores e outros ministros religiosos se comunicando no estilo coach, seduzindo as pessoas com a solução de problemas existenciais e enriquecimento material.

 

REDES SOCIAIS E BIG TECHS

 

As redes sociais facilitam a comunicação entre as pessoas no planeta todo, inclusive anulando as barreiras linguísticas através de aplicativos de tradução simultânea pela IA. Com um leve toque de dedo na tela (“touch screen”) dos celulares, tablets, e em muitos outros dispositivos, a pessoa entra em contato com o que quiser.

 

As Big Techs, estão na dianteira entre as empresas transnacionais devido ao rápido desenvolvimento tecnológico, exercendo grande poder econômico e cultural, através do controle das redes sociais, aplicativos de celular e programas de comunicação global. Essas empresas, de caráter supra nacionais, influenciam as atividades econômicas e culturais sem qualquer controle ou limite. Constituem a chave para uma narrativa imposta no estilo “Ministério da Verdade” de Orwell.

 

ÀS VÉSPERAS DO CONTROLE TOTAL

 

Por mais que os governantes queiram manter a soberania nacional, estão percebendo que a força das Big Techs é insuperável. A concentração do capital financeiro e das riquezas está levando a uma forma de poder sem precedência na história humana.


Desde 2016 ficou constatado pela organização não-governamental britânica, OXFAM, que a riqueza acumulada pelo 1% mais abastado da população mundial equivale à riqueza dos 99% restantes. Essa constatação é lastreada nos dados do Banco Credit Suisse relativos a outubro de 2015. Desde a crise e falência do feudalismo no século XVI, o mundo passou a ser controlado pelo capitalismo. Começou pelo controle comercial e passou pelo Industrial, até deteriorar-se no financeiro, protagonizado pela especulação do neoliberalismo atual.

 

UTOPIA E DISTOPIA

 

Utopia e distopia são conceitos filosóficos explorados pela literatura e pelo cinema para descrever realidades futuras opostas. Enquanto a utopia representa uma sociedade ideal, a distopia retrata um cenário sombrio e caótico.


O mundo utópico é caracterizado por igualdade e justiça social; paz e harmonia entre os povos; tecnologia avançada a serviço do bem-estar comum; respeito ao meio ambiente; liberdade individual com responsabilidade para harmonia da coletividade; boa educação e conhecimento acessíveis a todos; saúde e bem-estar garantidos a cada cidadão.

 

O mundo distópico é marcado por desigualdade e opressão; conflitos e violência generalizados; tecnologia controladora e manipuladora; degradação ambiental e escassez de recursos; perda de liberdade e autonomia individual; propaganda e manipulação da informação; desumanização e exploração dos indivíduos.

 

Por uma visão realista, frente ao que temos discutido, avançamos tanto para a utopia, quando para a distopia. No mundo utópico viverá o 1% que estará no poder. Será como uma ilha cercada pelos 99% dos que viverão na distopia tendo que se contentar com a socialização da miséria.

 

PRÓXIMO PASSO


A iminência do arrebatamento da Igreja, que colocará fim na Dispensação da Graça, dará início ao tempo em que Deus voltará a tratar com a nação de Israel. O desfecho final será a septuagésima semana de Daniel, a grande tribulação, terminando com a a volta de Cristo e a salvação de Israel.

 

As promessas de Deus se cumprem no tempo determinado: "O caminho de Deus é perfeito: as promessas do SENHOR sempre se cumprem" (2 Samuel 22.31); "Porque a visão ainda está para se cumprir no tempo determinado; ela se apressa para o fim e não falhará” (Habacuque 2.2-3).

 

MARANATA!

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CRÉDITOS: IMAGENS CRIADAS COM AUXÍLIO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.

 

 

 

 

 

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