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E agora? O que vamos fazer?

Assim que a multidão escolheu Barrabás e Jesus foi crucificado, os discípulos se dispersaram, com medo dos judeus, e retornaram à vida de antes e se conformaram com a derrota e com a opressão contínua do Império Romano. Os anos seguintes realmente foram de crueldade e perseguição contra a Igreja do Senhor Jesus Cristo. Porém, foi nesse mesmo período que o reino de Deus passou de 120 a milhares de milhares de pessoas que estavam dispostas a dar a vida pelo Evangelho. Através da política judaica e romana, a Igreja descobriu o seu verdadeiro papel sobre a Terra: evangelizar, pois só o Evangelho tira o ser humano da verdadeira pobreza e, principalmente, da corrupção! “… Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho” (Lc 7.22).


Se a Igreja, a partir de agora, falar e pensar no Evangelho tanto quanto ela falou e pensou sobre política nos últimos meses, almas voltarão a serem salvas e as nossas congregações voltarão a crescer numericamente. Os últimos anos serviram para posicionar as igrejas (evangélicas e católicas) a respeito de pautas bíblicas, importantes para o povo cristão, como drogas, aborto e identidade de gêneros (o que não ocorria em eleições passadas) mas, agora, com as urnas fechadas, precisamos voltar ao cerne da questão: somente o Evangelho é capaz de salvar, transformar e libertar o ser humano de seus vícios e de suas mazelas! É ilusão depositar a nossa esperança em um governo humano, por mais conservador que seja. Os reis Ciro e Dario, foram grandes amigos do povo de Israel, mas foram os judeus que tiveram que reconstruir a cidade e o templo de Jerusalém. Assim também, governo amigo ou inimigo, Deus chamou a Igreja para construir vidas através do ensino de Sua Palavra e não através da política.


As últimas eleições serviram para mostrar que o Brasil não é o país cristão e conservador que se dizia ser e, muito menos, evangelizado. Poucas pessoas se importam com as pautas de valores, demonstrando que elas estão mais para pagãs do que para cristãs. Cabe à Igreja evangelizá-las – não para que sejam de direita ou conservadoras – mas para que sejam habitadas pelo Espírito Santo que dá sabedoria e discernimento. Infelizmente, foi para uma igreja e sobre os membros de igreja que Paulo escreveu essas palavras: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus…. Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade” (2 Tm 3.1-8). Se está assim na igreja, imagine no restante do mundo? E agora? O que vamos fazer? Vamos evangelizar! Aprenda o mapa da salvação para compartilhá-lo com o seu próximo; fale de Jesus em todas as oportunidades; dê o seu testemunho; entregue folhetos; convide as pessoas para os cultos da igreja; acredite na existência do Céu e do Inferno. Seja um Cristonarista!








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