“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
(Salmo 127.1).
O Salmo 127 ensina que sem Deus, os esforços humanos são inúteis. Deus cuida e sustenta os seus amados. As grandes realizações são falhas se não forem edificadas e guardadas por Deus.
Esse Salmo expressa valiosas lições. Uma delas é: os esforços e projetos das pessoas não têm valor se Deus não for o autor do projeto. Está associada à ideia de construção. Mas se não for Ele a edificar e guardar ninguém consegue cumprir o Seu propósito soberano.
É preciso ter Deus presente. Trabalhar sozinho, sem considerar a vontade do Senhor, é imprudente. Não dar ouvidos à Palavra de Deus só nos deixará cansados, colocando nossas expectativas em castelos de areia, em nossa própria força e ambições. Certamente isso nos deixará frustrados. Se não for Deus quem edifica, por maior esforço que se coloque na edificação, esta não prosperará. A maior necessidade da família não é de coisas, mas da presença de Deus. A diferença entre uma família que vence as tribulações e tempestades não são as circunstâncias, mas o alicerce sobre o qual ela foi edificada. Beleza, poder, sucesso e riquezas não constroem um lar feliz. Bens materiais e sucesso profissional são alicerces frágeis demais para suportar as pressões da vida.
A expressão "edificar a casa" está associada à ideia de construção. Toda obra é uma elaboração da vontade e propósito humano, mas tendo Deus presente.
Trabalhar sozinho, sem considerar a vontade do Senhor, é imprudente. Negar dar ouvidos à Palavra de Deus nos deixará cansados, colocando as expectativas em castelos de areia, nas suas próprias forças e ambições. Certamente isso nos deixará frustrados. Se não é Deus quem edifica, por maior esforço que se coloque na edificação, esta não prosperará.
A expressão "guardar a cidade" nos remete à ideia de vigiar. Sentinela é a pessoa que trabalha como segurança. Numa posição estratégica, o vigilante ficava sobre uma muralha ou torre, em estado de alerta, com a flecha direcionada ao inimigo, observando e se preparando para proteger a cidade.
Contudo, mesmo que sejamos prudentes, buscando viver protegidos, sem Deus esse trabalho também será inútil. Toda proteção eficaz provém de Deus. Ainda que todas as cidades e nações invistam muito dinheiro em sistemas de segurança, se não for a graça de Deus para nos guardar e livrar, de nada valem os recursos humanos.
Hoje vivemos debaixo da ditadura do urgente. Nossa agenda, nossa lista de tarefas, nem sempre é elaborada priorizando o importante. Muitas vezes o urgente passa por cima do que tem realmente valor pois não temos prioridades que diante de Deus são relevantes. Deus nos dá com abundância para repartirmos com generosidade. As pessoas mais felizes não são as que mais têm em termos materiais, mas as que mais amam, e mais doam.
Os filhos devem ser considerados como defesa para as famílias. Se os pais preparam bem as suas flechas e direcionam precisamente para seu alvo, certamente, serão bem-sucedidos.
Da mesma maneira, enquanto os filhos estão "em nossas mãos" cabe a nós direcioná-los para Jesus Cristo. Somente Nele as suas vidas encontrarão sentido, amor, significado, valor e propósito verdadeiro.
Mas, se negligenciamos esse cuidado, é porque já perdemos o controle das "flechas". Se não estamos próximos dos filhos, nem os orientamos dentro da Palavra de Deus, provavelmente, eles serão lançados por outras mãos, que os direcionarão por caminhos errados.
Lembre-se: depois que a flecha sai da mão do guerreiro e é lançada, já não há muito o que fazer. Dificilmente poderá corrigir a sua trajetória. Por isso, cada guerreiro deve lançá-la no alvo certo, protegendo assim os seus filhos. Pense nisso.
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