google-site-verification=AlGgplHlEwGIzCUG4Hr-hF6Aq7S75CZjD2J_rZrN2Zo
top of page

Inclusão de crianças autistas na Igreja: Um chamado ao amor que acolhe

Uma das maiores queixas e dificuldades das famílias cristãs atípicas é chegar em uma igreja e não serem bem recebidos, ou ficarem sob “maus olhares” diante do comportamento de seus filhos autistas.

 

A igreja é o corpo de Cristo, e todo corpo saudável reconhece e valoriza cada parte, mesmo as que parecem menos visíveis ou compreendidas. Entre nós, existem crianças com necessidades especiais, como o autismo, que muitas vezes são deixadas à margem, não por falta de amor, mas por falta de preparo e entendimento.

 

O Senhor Jesus sempre viu aqueles que os outros ignoravam. Ele tocou os intocáveis, ouviu os calados, curou os incompreendidos. Quando a igreja acolhe uma criança autista, ela se torna mais parecida com Cristo.

 

Crianças com autismo podem apresentar dificuldades de comunicação, sensibilidade sensorial, comportamentos repetitivos e formas diferentes de interagir. Essas diferenças não são obstáculos para o amor de Deus, mas oportunidades para a igreja viver o Evangelho com paciência, graça e serviço prático.

 

Dicas para promover inclusão na igreja:

 

1. Converse com a família com escuta ativa

Antes de propor soluções, ouça. Cada criança é única. Pergunte o que funciona melhor, quais são os gatilhos sensoriais e como a igreja pode ajudar de maneira prática.

 

2. Prepare os professores da salinha

Ofereça orientação sobre autismo, explique como usar apoio visual, adaptar atividades e respeitar o ritmo da criança.

 

3. Adapte o ambiente

Algumas crianças precisam de um espaço mais calmo, luz reduzida ou ausência de música alta. Ter um “cantinho da calma” na salinha pode fazer toda diferença.

 

4. Use recursos visuais e histórias bíblicas simples

Cartões com imagens, sequência de rotinas, histórias curtas e visuais ajudam muito no entendimento e segurança da criança.

 

5. Inclua sem forçar

Evite rotular, pressionar ou excluir a criança. Ela pode participar no seu tempo, do seu jeito, com mediação se necessário. Inclusão é presença respeitosa, não imposição.

 

O autismo não invalida a presença de Deus em uma criança. O Espírito Santo não é limitado pela linguagem verbal. A igreja precisa aprender a ouvir o que não é dito com palavras, mas com o olhar, com o toque, com o comportamento.

 

"Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam." - Marcos 10.14

 

Que tipo de igreja queremos ser?

Que sejamos uma igreja com os olhos de Cristo, que enxerga o valor em cada criança, não pelo que ela faz, mas por quem ela é: criada à imagem de Deus, amada e chamada para viver em comunidade.

 

___________________________________

Ana Carolina Oliveira

Esposa do pastor Marcos Vinicius

Missionários no Rio grande do Sul

neuropsicopedagoga.

@anacarolinaolivs

Comentários


Oferte:

O Jornal de Apoio é um ministério sem fins lucrativos. As ofertas e doações servem para os custos administrativos da missão na divulgação da obra missionária.

Compartilhe:

Ore e ajude a obra de missões divulgando as matérias do Jornal de Apoio. Compartilhe nas redes sociais e apoie os ministérios divulgados.

  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube

©2023 - Jornal de Apoio.

Fale Conosco:

Edição e Redação: (16) 99192-1440

jornaldeapoio.editor@gmail.com

bottom of page