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Minha vida entre as mulheres

Foto do escritor: Kelson Mota T OliveiraKelson Mota T Oliveira

A mulher graciosa alcança honra” (Pv 11.16).

 

Todos os anos, no dia 08 de março, a internet é inundada por mensagens, em sua maioria, exaltando a força e a resiliência da mulher e, em pequena monta (mas esse número tem crescido a cada ano), festejando as diferenças que as tornam superiores aos homens. Concordo plenamente que elas são fortes e resilientes, mas isso não é uma opinião, é um fato. Quanto à diferença que as tornam superiores creio ser algo equivocado, não tanto pela realidade, pois de fato homens e mulheres são diferentes em muitos aspectos, e sim pela parcialidade do critério usado para chegar a esta conclusão. Ainda que atrasado sobre o dia internacional da mulher, quero tecer algumas observações sobre a visão feminina do universo e, talvez, jogar alguma luz sobre essas diferenças em termos mais domésticos.

 

Como sabem, todo homem ao atingir seus primeiros anos de vida adulta julga, em sua inerente ingenuidade, já saber tudo o que se pode conhecer de uma mulher. Esse fato é especialmente evidente quando nós, homens, nos reunimos, pois em algum momento da alegre reunião dessa grande fraternidade universal, se for dado tempo suficiente, a conversa invariavelmente convergirá para o tópico mulher, seja sobre como as mulheres pensam, porque agem assim ou assado, do que gostam e, especialmente, o porquê de serem tão diferentes de nós homens. Todos dão suas opiniões, todos têm teses abalizadas que são partilhadas com o sentimento de conhecimento profundo de causa. Nesse tópico, tão caro à mentes masculinas, não há ignorante.

 

Há várias conversas desse gênero. Há aquelas, desagradáveis, de cunho chauvinista, cujo foco é resumir (e reduzir) a essência da alma feminina a poucas frases de efeito do tipo “mulher não se bate nem com uma flor, mas isso foi antes de inventarem o taco de beisebol” ou “homens pilotam carros, mulheres o fogão”, “mulher só serve para duas coisas... quais mesmo?”, comuns entre misóginos e bêbados enraivecidos. Há também aquelas conversas que são caracterizadas apenas por chavões amargurados do tipo “mulher é tudo igual”, “no mar têm muitos peixes”, “sai uma, já tem duas”, etc, facilmente encontradas em grupos de “dor-de-cotovelo” e de “elevação da moral”, devido à decepção amorosa de algum confrade. Por vezes as conversas tomam o rumo intelectual e a mulher é sempre entendida em tons soturnos, com matizes quase transcendentais, do tipo “mulher é mar só tempestade”, “é vida em botão, gerando vida em botão”, “é fogo que incendeia o peito de quem a almeja”, “é bruxa que nos encanta, é sereia que nos seduz”, etc, na maioria das vezes ditas (ou cantadas) em baladas e reuniões de solteirões encalhados na presença de outras mulheres (também encalhadas) que suspiram em marota e desinibida (e incrédula) concordância. Claro que há também as conversas de obviedades gritantes onde pérolas do tipo “difícil com elas, pior sem elas”, “mulher com TPM nem diabo entende”, “reclamamos, mas estamos sempre procurando”, “a mulher e seu dinheiro logo se separam”, “mulher gosta de bolsa pesada, e homem de medalha no peito”, etc, são pronunciadas com a autoridade de mantras de sabedoria infinita e acompanhadas por gestos de total aquiescência dos demais.

 

Todavia, nenhuma dessas conversas sequer chega perto da essência do que é uma mulher. Por mais que a biologia molecular, desenvolvida a ponto de mapear o genoma humano, afirme que homens e mulheres são geneticamente da mesma espécie, eu afirmo: não são! Nada está mais longe da verdade. Homens e mulheres não são apenas de gêneros diferentes, são de outra espécie. Quando afirmo outra espécie, quero dizer “outra” espécie mesmo! Não me refiro aqui ao tempo que dedicam ao asseio pessoal, à preocupação com beleza ou mesmo as questões relacionadas à moda, cores e fragrâncias. Naturalmente que há as diferenças normais físicas e psicológicas entre homens e mulheres que permitem uma convivência agradável e surpreendente, e não há nenhuma dificuldade nisso. Aliás, dou vivas por essas diferenças. A vida aqui na terra seria muito pesada sem as mulheres. Entretanto há diferenças fundamentais no processamento cognitivo das mulheres que escapam completamente à lógica, intuição e cosmovisão de nós, os homens. Achar que tais diferenças se dão apenas pela escolha desesperada de roupas, ou no amor pelos calçados, na obsessão por perfumes, na inclinação por melodramas chorosos, no cuidado obsequioso pelos cabelos e na preocupação desmesurada pelas rugas e cabelos brancos que aparecem, é simplificar demais a mente feminina. Isso não é essência feminina, é apenas a suave e colorida embalagem que a envolve. Quando me refiro às diferenças fundamentais tenho em mente as situações em que é possível entrever um pouco da alma feminina em seu estado mais puro. Àquelas situações em que os homens se limitam a apenas balançar levemente a cabeça em sinal de entendimento, mas que interiormente estão perplexos pelo que viram ou ouviram e não saber como agir adequadamente. É no convívio do lar, abrigadas pela segurança do companheirismo, quando começam a destilar seus pensamentos, é que essas diferenças se fazem de fato notar.

 

Sabe aquela história de que homens são de Marte e mulheres são de Vênus? Pois é, está errada apenas por uma questão de distância... intergaláctica. O correto seria: homens são da terra, mulheres são alienígenas, procedentes de outra galáxia além da Grande Nuvem de Magalhães. Sei que a tese parece esdrúxula, mas verão que tenho razão. E por que afirmo? Simples. Vivi quase 28 anos com esposa e duas filhas e testemunhei o lento processo de especiação. Estive em uma posição privilegiada (eu acho) que me permitiu ver as diferenças e situações que desafiam à lógica e percepção masculinas. Deixem-me ilustrar esse ponto.

 

Lembro com muita clareza os últimos preparativos de meu casamento, em 1998. Em meio às muitas preocupações para que tudo corresse bem (a decoração, o lugar, a comida, se choveria ou não - o casamento foi ao ar livre -, os convites, convidados, etc), uma das inquietações mais pungentes da noiva era o estado final em que ficaria o buquê ao ser atirado ao grupo (desesperado?) das amigas (solteiras? desesperadas? Não é a mesma coisa?) que estaria presente à festa. Depois de muito pesquisar e perguntar bolou um intrincado sistema em que seria jogado não o buquê, mas todo um ramalhete de rosas soltas e entre elas uma que estaria amarrada a um pequeno laço vermelho. A felizarda que apanhasse aquela rosa receberia o buquê das mãos da noiva, intacto (bem como as esperanças etéreas de um possível desencalhe definitivo). Perguntei-lhe, à época, por que tanta preocupação com o buquê, pois havia coisas mais importantes a se preocupar. Bastava jogar e pronto. A melhor (e mais desesperada) que vencesse, e caso se estapeassem no processo, dariam um colorido único e inesquecível ao evento. Entretanto, a resposta estava além dos processos mentais masculinos:

 

- Ah, mas é o buquê do casamento. Não quero correr o risco de estragá-lo -  é tão bonitinho!! – ao atirar às garotas (às feras, pensava eu). Além do que, desse jeito, cada uma acaba ficando com uma rosa de lembrança e todas ficam alegres (... e ninguém lembra que ainda está encalhada, reflito em meu íntimo, sem nenhuma coragem de pronunciar tão óbvia verdade).

 

Enfim, o plano foi levado a cabo e pelo menos quinze mulheres se engalfinharam por doze rosas. Ao fim, todas estavam satisfeitíssimas por terem conseguido um amuleto contra um possível e solitário futuro, e uma estava radiante pela certeza quase cabalística do futuro que o buquê da noiva lhe reservava.

 

Com o nascimento de minhas duas filhas tive a dupla oportunidade de ver a alma feminina sendo formada silenciosamente dia após dia. Até cerca de dois anos de idade, tanto Mitca quanto Naomi, pouco diferiam de qualquer outra criança do sexo masculino em termos de atenção, interesses e desenvolvimento do raciocínio, exceto pela delicadeza dos gestos e afetos e por uma leve predileção inata pela cor rosa e tecidos coloridos – que se acentuaria com o decorrer dos anos. Aos poucos, sem muito alarde, começou a lenta, porém irreversível, especiação que culminaria em um ser totalmente distinto (de corpo e alma) de sua contraparte terráquea.  Acompanhem comigo alguns episódios que ocorreram no final de 2010 e início de 2011, à época em Porto Alegre, para ver se não tenho razão:

 

1. Jantar e cabelos cacheados

 

- Nossa Kel, como seu cabelo está cacheado – comenta a esposa durante o jantar

- É que eu não o penteei. Livre, ele fica assim, meio encaracolado.

- Puxa, está mais cacheado que o da Naomi.

- É mesmo, papis. Tem mais ondas que o meu.

- Parece que o papai está usando babyliss – comenta distraidamente a Mitca, como se fosse um fato da vida (meros seis anos de idade)

- É! – complementa Naomi (somente quatro anos de idade)

- Baby o quê?

- Babyliss!  - sentencia a esposa (à época do alto dos seus trinta e ...errr, poucos anos. Homens, muito cuidado nessa hora!)

- O que é babyliss? – pergunto, com mais rugas na testa do que permite minha curiosidade masculina.

            As três se entreolham e lançam para mim o fugaz olhar feminino padrão que pode ser toscamente traduzido, em linguagem terráquea, como “O quê?! Como ele não sabe o que é babyliss? De que planeta ele veio?”.

- Babyliss é tipo de tubo que você enrola seu cabelo para deixá-lo com cachos, assim, ó – e passa a mostrar em gestos a intrincada operação de cacheamento de cabelos, pontuados de pequenas e obscuras observações dos detalhes da operação.

 

- Ah! é isso?

 

            E as três me olham com o fugaz olhar feminino padrão número dois, que em tradução livre quer dizer para cada uma delas:

- Que absurdo não saber isso!

- Como o papis não sabe isso?!

- Não sabe nada!

 

            Mulheres!!

 

2. É melhor ser solteira

 

            Certa noite, no culto familiar, após contar a história de quando o profeta Samuel foi ungir um dos filhos de Jessé para ser rei em Israel, pergunto animado:

- Qual foi a principal lição dessa história? Quem sabe dizer?

- Que devemos ser bons? – responde perguntando a Naná, a caçulinha.

- Isso é verdade, devemos ser bons, mas não é essa a lição dessa história

- Que devemos dar mais importância ao coração e não a aparência – responde, Mimi, com convicção.

- Muito bem!! – externo minha completa aprovação masculina pela resposta simples e direta.

 

            Animado, começo a dar vários exemplos do que vem a ser isso no dia-a-dia. Depois de responder a algumas perguntas que me dirigem, vou além e ensino que quando crescerem e estiverem querendo casar devem dar a mais alta importância ao coração e não tanto à beleza. Continuo animado até que Naomi pergunta:

- Mas não podemos ver o coração dele. Como vamos saber se ele é bom?

- Boa pergunta! – ainda animado, mas já desconfiado dos rumos femininos que a conversa pode tomar – Não podemos ver o coração, mas podemos ver as atitudes que vem do coração.

- Como assim?

- Um jeito infalível é visitar a casa dele e ver como ele trata seus pais, se ajuda em casa, se é gentil, se não é preguiçoso...

- Mas, papis, como vou saber se ele não está fingindo? Pode ser que ele faça tudo isso porque sabe que vou na casa dele – retorquiu Mimi, com uma expressão torturada.

 

            Ainda tentando manter a moral, confiando na lógica sagaz da mente masculina, respondo.

- Boa observação (a animação claramente começando a ceder)! O segredo é visitar várias vezes a casa de seus pais, conversar bastante, ficar de olho aberto para ver se não é fingimento, orar, ver como ele é na igreja...

 

            Sem esperar o restante da frase, com a expressão de que é muito trabalho para pouco retorno, Mimi finaliza a conversa com a frase feminina definitiva:

- Melhor ficar solteira!

 

            Desisto!

 

 

3. O teto do céu

 

            Voltando do Colégio Batista de Porto Alegre, quase seis e meia da tarde. Todos cansados. Um avião a jato risca o céu. Começa um diálogo entre mentes alienígenas, o qual observo com atenção:

 

- Mamãe, quando aquele avião deixa aquela marca no céu, ele está riscando o céu?

- Que avião?

- Aquele! Lá ó! Ele está riscando o céu?

- Como assim riscando?

- O céu, mamãe. Quando ele voa vai riscando o céu?

- Filha, não tem o que riscar no céu.

- Mas então como ele deixa uma marca no céu?

- Mimi, no céu só tem ar, ar. Entendeu? Não tem como riscar.

- Mas então como ele consegue riscar, hein?

- Você está achando que o céu é tipo um teto, uma parede ou algo assim, em que o avião risca e deixa a marca?

- É! O céu não é isso?

- Não, no céu só tem ar!! Ar! Entendeu? Não tem nenhum teto lá.

- Como assim ar? Não dá para ver o ar! Como assim só tem ar?

- Ar, filha, ar! Só tem ar no céu! Não tem teto! Entendeu?

 

            Mimi, olhando para a mãe com visível expressão de incredulidade, responde com um argumento que considera irrefutável:

- Mas o céu tem cor. Como então não tem nada lá Mamãe?

- Ai, ai, ai... Kel...

- Não tenho nada a ver com isso! Resolvam isso entre vocês – E, sorrindo, acelero o passo em direção ao elevador pensando em como seria esse diálogo entre um pai e dois meninos.

 

4. Gosto de Boi

 

            Preparando uma deliciosa sopa cremosa para a Mitca tomar, após a retirada das adenóides, a esposa pergunta:

- Kel, posso usar um pouco do caldo dessa carne que você fez? O gosto da sopa ficou muito forte com a couve batida no liquidificador.

- Pode usar tudo. Tá bem gostoso.

- Será que não é muito?

- Não é não. A Mimi precisa de bastante ferro, depois da cirurgia e o caldo está uma delícia. Deixa que eu misturo.

 

            Após misturar e levar ao fogo, provo a sopa, aprovo o sabor e exclamo:

- Huumm, ficou muito bom. Prove.

 

            Ela prova e guarda uma silencio respeitoso.

- Que foi? Não está bom?

- É, está...

- Fala, está faltando algo?

- Para mim o gosto está muito forte.

- Forte? Mas está bom, deu um gosto muito bom ao creme. Forte do quê?

- Deixa para lá. Você não vai entender.

- Diga, eu quero saber.

- Deixa para lá. Tá bom. Dá para tomar.

- Não, agora quero saber. Tá com o gosto forte do quê?

- Tá bom, mas não vai rir. Tá com gosto de boi.

 

            Primeiro fiquei perplexo, lâmpadas vermelhas se acenderam em meu horizonte mental masculino, depois fiquei sério à busca de perigos na frase e por fim tentei não rir, mas não deu. Cai na risada e respondi:

- Claro que tem gosto de boi. Coloquei caldo de carne. Hahahhaha!

- Não! Tem gosto de boi mesmo, não de carne de boi!

 

            Parei de rir. Novamente as luzes vermelhas acenderam em minha mente. “Será que estou caminhando em terreno minado?”, perguntava insistente a voz da alma masculina. Entretanto, uma outra voz moleque, prevalecendo, só ria. Tentando manter a seriedade, perguntei:

- Você já mordeu um boi para saber o gosto? – E sem conseguir esperar a resposta, comecei a rir novamente.

- Viu, você não entende. Essa sopa está com gosto de boi – e arregalando os olhos enfatizou – De boi!!

 

            Sem mais tentar entender o raciocínio alienígena continuei a rir. Fomos jantar e foi difícil engolir cada colherada sem pensar em que parte do boi eu estaria mastigando. Como um bom membro da confraria masculina universal, passei o resto da noite fazendo trocadilhos com o gosto de boi. Hilário.

 

            Dois dias depois, de caso pensado, perguntei à esposa se ela queria um ovo mexido para comer com arroz quentinho no jantar. Em resposta à sua aquiescência fiz uma boa fritada de ovos mexidos. No momento em que ela entrou na cozinha, levei a colher a boca e fiz cara de que o gosto estava ruim. O que a levou a perguntar:

- Que foi? Tá com gosto ruim?

- Sim, tá com um gosto esquisito.

- De quê?

- De pintinho!! – E cai na gargalhada

 

            Em resposta às minhas risadas, calmamente e com seriedade sentenciou, como se fosse uma verdade universal:

- Deixa de bobagem. Ovo não fica com gosto de pintinho.

- !!

 

            Passei alguns dias procurando o motivo pelo qual achara graça em um argumento que estava além de meus processos mentais. Não achei.

 

5. Merda...

 

            Como sempre, na mesa de jantar, tive a oportunidade de presenciar curiosos e filológicos diálogos entre as mulheres com o uso da mais pura lógica feminina. Mas nenhum supera o que daquela noite...

- Mamãe, o que é merda?

 

            Por dentro já começo a rir pela delicadeza ingênua da pergunta.

- Quem te disse essa palavra?

- Foi um colega lá na escolinha. Ele falou merda.

- Merda é um palavrão. Não é para ficar repetindo por aí.

 

            Ainda rindo, sei que a conversa não chegou ao clímax. Animado encho a boca com uma boa porção de arroz e espero a réplica.

- Mas mamãe, o que significa merda?

 

            Estou me aguentando para não rir, especialmente com a boca cheia.

- Hummm... significa cocô.

 

            Uma pequena lágrima escorre do canto do olho esquerdo. Por dentro estou estourando de rir. Com dificuldades tento me aguentar perante uma resposta sinonímica, dita com tanta seriedade. Estou esperando a resposta lógica: o que é cocô? Depois uma réplica (merda), uma tréplica (cocô), em uma série sem fim. No entanto, o que ouço é:

- Ieeecaaa! Cocô!! Naná, nunca mais vamos falar merda.

- É, nunca mais vamos falar merda, só cocô!! Ieeeca!

- Isso mesmo minhas filhas. Nunca falem isso! – E voltam todas a comer como se nada tivesse acontecido, satisfeitíssimas com a resposta.

 

            Estou boquiaberto, perplexo, estupefato com uma resposta claramente de lógica circular, mas que fez todo sentido dentro daquele pequeno e hermético círculo feminino. Engulo a comida em contrito silêncio e reflito, com a alma masculina torturada, em como serão os diálogos quando estiverem na adolescência e se serei capaz de acompanhá-los.

 

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Meus irmãos, naturalmente que há as diferenças normais físicas e psicológicas entre homens e mulheres que permitem uma convivência agradável e surpreendente, e não há nenhuma dificuldade nisso. Mas estas diferenças, vindas do próprio Deus, não fazem as mulheres superiores aos homens, as fazem apenas, tão somente e graciosamente, diferentes. Dou vivas por essas diferenças. Mas que poderiam ser menos alienígenas, isso poderia. Eis a minha vida entre as mulheres.

 

A elas meu carinho, admiração e assombro!

 

AUTOR

Kelson Mota Teixeira de Oliveira

 

 

 

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