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Movimento Woke: Como nos posicionar?

Foto do escritor: Genaina RederGenaina Reder

Você já ouviu falar sobre o movimento Woke? Mais uma “novidade” que precisa ser conhecida e compreendida por nós, cristãos. Afinal, vivemos e convivemos em sociedade, e tudo que afeta a sociedade, direta ou indiretamente afeta a igreja, pois, a igreja está inserida na sociedade. Se não ficarmos atentos ao que está acontecendo na sociedade em geral, arriscamos perder oportunidades de colocar em prática o “ide” de Jesus, ou de perceber o quanto estamos ensimesmados e fechados aos desafios que estão postos pela sociedade pós-moderna.  O termo nem é tão novo assim, faz mais de uma década que surgiu, mas nos últimos tempos vem ganhando força, pois ganhou espaço nos debates políticos e culturais americanos.

 

Woke” é um termo em inglês que significa “acordar! Despertar!”. Segundo matéria publicada na bcc.com, o uso da palavra Woke surgiu na comunidade afro-americana e originalmente, ela queria dizer “estar alerta para a injustiça social”. Essa palavra ganhou notoriedade nos Estados Unidos porque passou a indicar com quais posturas políticas as pessoas se identificavam. Woke virou um movimento, ou podemos dizer uma cultura, e ganhou muitos adeptos. São os ativistas Woke. O que eles defendem? Se opõe à discriminação e à injustiça, e até aí não há nada de mais, muito pelo contrário, são causas que todo ser humano deveria defender.

 

O movimento cultural Woke ganhou espaço nos debates políticos americanos nas atuais campanhas eleitorais. Sem entrar no mérito deste ou daquele partido, o fato é que o termo Woke está associado a políticas moralmente liberais, que defendem, dentre outros temas, o movimento LGBTQQIA+ e o direito ao aborto. Você deve estar se perguntando: - Tá, e daí? Por que isso é importante para a igreja? Bem, antes de responder esta pergunta, quero te convidar a refletir sobre um acontecimento bem recente, a abertura das Olimpíadas de Paris 2024, ocorrido no último dia 26 de julho. Ganhou destaque em todos os noticiários no mundo, onde a cerimônia trouxe drag queens parodiando a Última Ceia e apresentação musical da cantora Lady Gaga.

 

Blasfêmia? Deboche com os cristãos? Segundo matéria divulgada pelo Jornal Estadão[i], o diretor artístico do evento, Thomas Jolly, se defendeu alegando que não teve a intenção de zombar ou escarnecer do importante símbolo cristão, segundo ele, “A ideia era fazer um grande festival pagão conectado com os deuses do Olimpo... Olympus... Olimpismo”.

 

As publicações chamam a atenção para o “estilo Woke da abertura olímpica”.  Parte significativa das Redes Sociais, em especial aquelas que defendem princípios cristãos, se posicionaram contra o ato. Se o objetivo era uma cerimônia inclusiva, perdeu-se a oportunidade, pois o que ficou evidente e chamou a atenção do mundo foi o desrespeito com os cristãos e seus símbolos.

 

Bem, dito isto, quero responder à pergunta: - Por que isso é importante para a igreja? Primeiro porque não podemos tolerar este tipo de ação. Devemos nos posicionar diante do que cremos. Segundo, precisamos lembrar do alerta de Jesus: - “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10.16). Estamos constantemente no meio de lobos e cabe aos líderes espirituais alertar quanto aos perigos à que estamos expostos. Outros que estão fora da igreja e têm sido cooptado por este movimento, devem ser alvos do amor de Cristo através da igreja. Precisamos dizer a eles: “Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”. (2 Co 3.17).


Devemos nos lembrar continuamente das Palavras do Senhor Jesus em Mateus 5.13: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens”.

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Maria Genaina de Almeida Ribeiro Reder.

Professora. Casada. Mãe de um casal de filhos.

Servindo na Igreja Batista em Jardim Paulista, Guarulhos SP.

 

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