“Todas as coisas são mortais, menos os judeus; todas as outras forças se vão, eles ficam. “Qual é o mistério de sua imortalidade? ”
Mark Twain
O futuro de qualquer pessoa, povo ou nação é incerto e imprevisível. Menos o da nação de Israel e do povo judeu em geral, pelo fato de que o Deus do universo e Senhor da história tem revelado em sua bendita palavra as coisas acerca do futuro dessa nação. A Bíblia Sagrada é o único livro “religioso” que fala sobre o futuro. Nenhum outro livro aborda a questão do que está por vir de forma tão completa. O Corão? Não. Os escritos de Buda? Também não. O próprio Deus instiga seu povo a desvendar o póstero: “Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos (Is. 45.11b).
O futuro de Israel está ligado a profecia do Senhor Jesus em Mateus 24, envolvendo sofrimento e glória, juízo e redenção, além de estar centralizada na cidade de Jerusalém e no povo judeu (Dn.9.24). O cumprimento dessa profecia teve início no ano 70 d.C. com a invasão romana liderada pelo general Tito contra a Judéia. A cidade de Jerusalém foi invadida e destruída, o Templo saqueado e queimado e grande parte do povo judeu foi dispersado pelas nações. A partir dessa data todos os acontecimentos envolvendo o povo de Israel diz respeito ao cumprimento de profecias que foram preditas sobre seu futuro. Ao longo da história do povo judeu na diáspora, inclusive a criação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, o que aconteceu, e tudo mais que venha a acontecer com Israel, pode ser relacionado com as profecias bíblicas.
No limiar da história futura dos filhos de Jacó o capítulo 11 de Romanos aponta para o fim do endurecimento de Israel (Rm.11.25), o apóstolo Paulo fala que mesmo na “queda” de Israel o mundo foi enriquecido através da reconciliação dos gentios com Deus, apontando para sua “plenitude”, que resultará para Israel “vida dentre os mortos” (Rm.11.12,15); e por fim um futuro salvífico de todo o remanescente de Israel (Is.10.21; Rm.11.26). O contexto será a grande tribulação, onde Israel estará cercada em Jerusalém pelos exércitos do anticristo e se lembrarão do salmista que diz: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro; o meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra” (Sl.121.1-2); então clamarão: “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Mt.23.39b). O Senhor Jesus nesse momento voltará para Israel conforme a promessa angelical (At.1.9-12), pisará no Monte das Oliveiras que se partirá ao meio e os judeus contemplarão a Jesus “a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem se pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc.14.4; 12.10; Ap.1.7). O futuro de Israel diz respeito ao estabelecimento da nova aliança, baseada na eleição dos patriarcas e na purificação dos pecados da nação (Rm.11.27; Jr.31). A garantia de um futuro glorioso de Israel está baseada nos dons e vocação sem arrependimentos da parte de Deus (Rm.11.29).
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