Se Jesus viesse hoje, nos moldes da sua primeira vinda, poderia lidar com os judeus sionistas, como lidou com os fariseus.
Como cristão, e em obediência às Escrituras, oro pela paz de Jerusalém, e tenho certeza absoluta que essa paz será concretizada porque está profetizada. É o mesmo que um judeu orar “venha o teu Reino”, pois ele, no tempo certo, virá, como vem para nós atualmente, na pessoa de Cristo. Posso afirmar com todas as letras que não sou antissemita, nem antissionista. Porém, tenho reservas quanto ao movimento político-ideológico-religioso denominado sionismo.
Uma definição judaica de antissemitismo, de acordo com a Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA) é, “Uma forte discriminação aos povos semitas, especialmente aos judeus, de modo a exprimir ódio. Manifestações retóricas dirigidas a indivíduos judeus ou contra os seus bens, suas instituições comunitárias e instalações religiosas”.
SIONISMO
O sionismo judeu, como movimento religioso que defende a criação de um Estado judeu na região de Israel, no Oriente Médio, é saudável e nasceu antes do holocausto, pois acreditamos que isso se evidenciaria, naturalmente, na atual dispensação. Mas há diversas correntes dentro do sionismo judaico, como movimento político-ideológico-religioso e, nesse caso, as minhas reservas em relação a alguns dos seus procedimentos. Portanto, é saudável estudar adequadamente o movimento.
As críticas ao sionismo judaico político-ideológico-religioso, como movimento, nada tem a ver com a discriminação aos povos semitas que atualmente são os judeus e os árabes. Portanto, criticar ações de sionistas em relação a alguns aspectos do moderno estado de Israel é legítimo e, por isso mesmo, há até judeus que são "antissionistas", e nem por isso antissemitas.
Do ponto de vista escatológico, o sionismo judaico é fruto do silêncio profético de Deus em relação a Israel na dispensação da Igreja. Tudo começou quando não receberem Jesus, o Messias (Jo 1.11). Profeticamente muitos judeus permanecerão sionistas até a saída de cena da Igreja através do arrebatamento (Jo 5.43). Provavelmente muitos outros continuarão assim até o meio da tribulação quando o anticristo, com o qual fizeram aliança, profanará o templo por eles construído em Jerusalém. Mas, de acordo com a profecia bíblica, o povo todo, como nação, se converterá, apenas no final da Guerra do Armagedom (Dn 2.24; Ap 16.14,16; 19.11-16; 21; Ez 39.7). Romanos 11:26–29, citando Isaías 59:20–21; 27:9; Jeremias 31:33-34, diz: “… e assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades; e este será o meu pacto com eles, quando eu tirar os seus pecados. Quanto ao evangelho, eles na verdade, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de Deus são irretratáveis.”
Como pré-milenistas dispensacionalistas, defendemos que a segunda vinda de Cristo será dividida em duas etapas. A primeira etapa será para arrebatar a Igreja, e a segunda etapa ocorrerá no final de um período de sete anos literais de grande tribulação para livrar o povo de Israel e os crentes que serão convertidos durante esse período. Na primeira etapa Jesus não será visto, mas o mundo saberá que algo aconteceu, pois em toda parte do planeta pessoas desaparecerão misteriosamente. Na segunda etapa Jesus será será visto por todos. Ocorrerá para dar fim à batalha do Armagedom - um confronto literal do exército reunido pelo Anticristo contra o próprio Cristo.
A pergunta a ser respondida é esta: “Todo o Israel será salvo”? A resposta é sim! (Zc 8-14 com Ap 7-9) mostram isso. A chave para demonstrar a salvação do futuro remanescente de Israel é Zacarias 12.10: “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.”
Quando ocorrerá esse fato profético? No final da tribulação profetizada (Dn 9.24-27; Ap 1.7). O remanescente de Israel (Ap 7.1-8), será salvo pelo Senhor que os trará de volta a Jerusalém “em verdade e em justiça” (Zc 8.7-8). Isso será o cumprimento da profecia sobre a restauração de Israel feita pelo próprio Deus e não por qualquer movimento humano. Em seguida Cristo estabelecerá Seu reino milenar literal na terra, no qual Israel será reunido desde os confins da terra (Is 11.12; 62.10). Os "ossos secos" da visão de Ezequiel serão reunidos, cobertos com carne e milagrosamente ressuscitados (Ez 37.1-14). Como Deus prometeu, a salvação de Israel envolverá um despertar espiritual e um lar geográfico: “E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor” (Ez 37.14).
No Dia do Senhor, Deus irá “estender a sua mão para adquirir outra vez e resto do seu povo” (Is 11.11). Jesus Cristo retornará e destruirá os exércitos reunidos contra Ele em rebelião (Ap 19). Os pecadores serão julgados e o remanescente fiel de Israel será separado para sempre como o povo santo de Deus (Zc 13.8 -14.21). Finalmente, Isaías 12 é o seu cântico de libertação; Sião governará sobre todas as nações sob a bandeira do Messias, o Rei. Nesse momento a nossa oração para que haja paz em Israel se cumprirá, e veremos acontecer o Shalom!
Quanto à história, o sionismo judaico como movimento político-ideológico-religioso, que surgiu no século 19 na Europa, um pouco antes da Segunda Guerra Mundial, e ganhou força e destaque logo depois do holocausto praticado pelo nazismo na Alemanha, nada tem a ver com a restauração profética de Israel no Milênio. O termo sionismo, em referência ao Monte Sião e a terra prometida, ou terra de Israel, é bem mais antigo do que o movimento sionista judaico do século 19, e acontece dentro da Dispensação da Igreja. Deus nunca perde o controle da história humana e nem das promessas feitas a Israel. Assim como estava no controle da história dos povos e de Israel na época em que surgiu o farisaísmo, está no controle na Dispensação da Igreja desde o Pentecostes.
FARISAÍSMO
O farisaísmo nasceu no período intertestamentário nos quatro séculos de silêncio profético, entre Malaquias e João Batista. A história escrita dos fariseus começa na revolta dos Macabeus (167-160 a.C), ainda que suas raízes possam estar em tempos mais remotos.
Em Mateus 23.13-39 temos um resumo contundente da crítica que Jesus fazia aos fariseus chamando-os de “hipócritas” (13, 15, 23, 25, 27 e 29); “filhos do inferno” (vs 15); “cegos” (16, 17, 19, 24 e 26); “túmulos caiados” (27); “raça de víboras” (33). Também os acusa de desviar as pessoas (Mt 23.15-22); de coar mosquito, e engolir camelo (23); de limpar “o exterior do copo e do prato” enquanto o interior está cheio de ganância e auto-indulgência (25).
SIONISMO E FARISAISMO
Para nossa reflexão, é bom dizer que o sionismo e o farisaísmo, como movimentos judaicos, têm a ver com os planos dos homens, sem a intervenção direta de Deus. No caso do farisaísmo, cresceu equivocado devido às suas tradições e, como consequência disso, ficaram cegos espiritualmente, não reconhecendo em Jesus, o Messias. Da mesma forma, os judeus sionistas não colocam relevância nas profecias bíblicas, pelo fato de Deus estar em silêncio em relação a eles desde o início da Dispensação da Igreja. Do lado político o objetivo do sionismo judaico foi a formação do Estado de Israel. Do lado religioso o objetivo é a construção de um templo, o terceiro templo.
Nos dias de Jesus os fariseus estavam tão apegados aos reinos deste mundo que, quando Pilatos, referindo-se a Cristo, perguntou: “Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César!” (Jo 19.15). Os judeus sionistas de hoje, da mesma forma, estão tão apegados aos poderes deste mundo que os acabarão firmando uma aliança com o anticristo.
Ao estudar o movimento ideológico-político-religioso sionista judaico, chega-se à conclusão de que há muitas semelhanças destes com os fariseus. Os fariseus misturavam política e religião e, entre os sionistas, muitos fazem o mesmo. Os resultados estarão dentro do que foi dito por Jesus em João 5.43: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”.
Diante das semelhanças entre o farisaísmo e o sionismo, podemos dizer que os judeus sionistas se assemelham aos fariseus dos dias de Jesus. A diferença é que os fariseus não receberam Jesus como Messias, e os judeus sionistas aceitarão fazer uma aliança com o anticristo.
Meu posicionamento pessoal como dispensacionalista
Como cristão batista dispensacionalista acredito que há, na Bíblia, dois povos usados por Deus que são distintos e com diferentes papéis, cada um em sua respectiva Dispensação: Israel e a Igreja. Acredito que a salvação sempre foi pela fé em Deus. No Antigo Testamento a fé se expressava na promessa da vinda do Messias. No Novo Testamento se expressa na crença de que Jesus é o Messias, o Salvador que veio para formar um povo de toda tribo, língua e nação, inclusive dos judeus.
Escatologicamente acredito que o arrebatamento da Igreja é pré-tribulacional e pré-milenista. Para encerrar a dispensação da Igreja, Cristo virá para levar os salvos desde o Pentecostes e, portanto, os mortos em Cristo serão ressuscitados e os vivos serão transformados e todos glorificados no arrebatamento. Acredito que, na sequência ao arrebatamento, Israel voltará a fazer parte dos planos eternos para cumprir o que está profetizado sobre a septuagésima semana do profeta Daniel e depois o Reino Milenar.
A IGREJA NÃO SUBSTITUIU ISRAEL
Como dispensacionalista, não apoio a Teologia da Substituição, que ensina que a Igreja substituiu Israel no plano de Deus. Acredito que as promessas feitas a Israel se cumprirão para a nação de Israel. Não alegorizo as promessas de Deus a Israel para a Igreja.
Como dispensacionalista acredito na interpretação literal das Escrituras e, portanto, a rejeição do Messias por parte de Israel, adiou os planos de Deus em relação a esse povo. No futuro, após o arrebatamento da Igreja, Deus voltará a tratar com Israel.
Acredito que Israel e a Igreja são dois instrumentos distintos usados no plano eterno de Deus. Ao encerrar a dispensação da Igreja, Israel voltará a ser o centro do cumprimento profético.
Acredito que a Igreja começou no Pentecostes e continuará até o Arrebatamento (Ef 1.9-11; 1 Ts 4.13-17). A Igreja não tem nenhum relacionamento com as maldições e as bênçãos relacionadas a Israel. A tribulação, por exemplo, que será o cumprimento da septuagésima semana de Daniel, tem a ver com Israel. A Igreja terá saído de cena (1 Ts 4.13-18) e, de acordo com o programa de Deus, Israel voltará a ser o instrumento de Deus, começando pela Tribulação (Ap 6-19).
Acredito que no final da Dispensação da Igreja, os que não estiverem salvos entrarão na tribulação e, nesse período de grande sofrimento, Israel cometerá seu último erro, fazendo aliança com o anticristo. Depois, percebendo o engano, essa aliança será quebrada. Ali terminará o princípio das dores e terá início a restauração de Israel pela intervenção de Deus através da Grande Tribulação.
Acredito que no final da tribulação, haverá a Guerra do Armagedom e a intervenção divina com o anticristo sendo destruído pelo assopro do Senhor, como profetizado em 2 Ts 2.8: “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”. Aqui, com o remanescente judaico será salvo, juntamente com outros salvos das nações, e terá início o Reino de mil anos (Ap 20.1-5).
OS PLANOS DE DEUS NUNCA FALHAM
É interessante notar que na primeira vinda de Cristo a Bíblia diz em Gálatas 4.4, que, “vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”. Essa plenitude dos tempos quer dizer, no tempo certo marcado por Deus e com o terreno devidamente preparado pelo desenrolar natural da história humana.
A Bíblia fala, também, sobre os “tempos dos gentios” (Lc 21.24) e a “plenitude dos gentios” (Rm 11.25). Sem aprofundar o tema, é necessário dizer que as duas expressões têm significados diferentes. Os “tempos dos gentios”, tem a ver com a dominação gentílica das nações sobre Israel. Teve início com a queda de Jerusalém na época do cativeiro e terminará com a segunda vinda de Cristo, quando todo o remanescente de Israel se converterá a Cristo.
Já a “plenitude dos gentios” tem a ver com a cegueira e o endurecimento espiritual de Israel, e o tempo em que a salvação está sendo oferecida para os povos de todas as nações, incluindo os judeus, conforme Romanos 11.25: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel (nação), até que a plenitude dos gentios haja entrado;” (tempo em que a salvação está aberta também aos gentios). E logo em seguida, em Romanos 11.26-27 diz: “e assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades; e este será o meu pacto com eles, quando eu tirar os seus pecados”.
Está profetizado que durante a tribulação haverá a invasão do anticristo com seus exércitos expulsando os judeus da cidade de Jerusalém. Portanto, até o final da tribulação os gentios continuarão dominando Jerusalém. O fato profético novo, logo no início da tribulação, será a conversão dos 144 mil judeus (Ap 7.4). Esses pregadores, selados por Deus, darão nova oportunidade de salvação aos judeus como nação, bem como a todas as nações. Na atual dispensação, qualquer judeu que ouvir o evangelho e se converter será salvo, e passará a fazer parte da Igreja. Na tribulação Deus recoloca Israel como centro das Suas ações e os gentios que, pela fé recuarem a marca da Besta, serão salvos.
No final da tribulação se dará a salvação do remanescente que entrará com os salvos de todas as nações que se converteram na tribulação e terá início a Dispensação do Reino, conforme profetizado em diversas passagens bíblicas. Na Dispensação do Reino, Israel será o centro da ação de Deus.
É fundamental que se tenha em vista que as profecias sobre Israel não se cumprem na Dispensação da Igreja e, portanto, nada está se cumprindo agora através do movimento judaico sionista, ainda que possa ter legitimidade histórica, humanamente falando, e com Deus no controle, como sempre. Note que o que vem na sequência de Lucas 21.24 é a volta de Jesus no que chamamos de segunda etapa (Lc 21.25-28), e não a reconquista de Jerusalém pelos judeus sionistas.
A única Jerusalém que aparece profeticamente é a Nova Jerusalém (Ap 21.9-27), não a velha, cuja glória e função no plano divino acabou para sempre. Nada em Lucas 21.24 sugere restauração. Ao contrário, assim como Jerusalém foi alvo do juízo divino no ano 70 d.C., por intermédio dos gentios, também os gentios impenitentes serão um dia alvo dos juízos retributivos de Deus. Por isso, os 144 mil judeus pregarão a todos, judeus e gentios na tribulação, como a Igreja prega para todos, judeus e gentios atualmente.
Portanto, assim como a Igreja não substitui Israel no plano de Deus (Rm 11), Israel também não tem nenhum papel profético na Dispensação da Graça. Isso mesmo, Israel nada tem a ver com os planos de Deus neste mundo na atual Dispensação. São incrédulos, endurecidos, enciumados e blasfemos. São cegos a ponto de seus governantes sionistas firmarem alianças escusas alimentando-se do poder das nações poderosas e colonialistas do Ocidente construindo um dos lobbies mais poderosos e cometendo os mesmos pecados dos gentios, como indivíduos e como nação. Mas o pior em tudo isso, é que o próprio movimento ideológico-político-religioso judaico sionista acaba contribuindo para o isolamento do povo de Israel.
TODO O ISRAEL SERÁ SALVO
Faço questão de repetir: Sim, eu creio que todo o Israel será salvo no final da tribulação. Está escrito em Romanos 11.26. Nós dispensacionalistas adotamos uma abordagem literal das promessas do Antigo Testamento e acreditamos que os descendentes físicos de Abraão, Isaque e Jacó serão restaurados a um relacionamento correto com Deus e receberão o cumprimento das alianças incondicionais de Deus.
Está profetizado: Romanos 11.26-29, citando Isaías 59.20-21; 27.9; Jeremias 31.33-34, diz: “… e assim todo o Israel será salvo, como está escrito: virá de Sião o libertador, e desviará de Jacó as impiedades; e este será o meu pacto com eles, quando eu tirar os seus pecados. Quanto ao evangelho, eles na verdade, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de deus são irretratáveis”. Paulo enfatiza a natureza “irretratável” do chamado de Israel como nação (veja também Rm 11.12). Isaías predisse que um “remanescente” de Israel seria um dia “povo santo, remidos do senhor” (Is 62.12).
Independentemente do atual estado de descrença do Israel sionista, um futuro remanescente irá, de fato, se arrepender e cumprir seu chamado para estabelecer a justiça pela fé (Rm 10.1-8; 11.5). Esta conversão coincidirá com o cumprimento da previsão de Moisés da restauração permanente de Israel à terra (Dt 30.1-10).
Portanto, as promessas de Deus estão muito acima do que predomina atualmente em Israel, na Palestina e nas demais nações neste momento de ganância e busca pelo poder que leva às “guerras e rumores de guerras”. O mundo está caminhando para a Grande Tribulação e a Igreja está arraigada na promessa do arrebatamento (1 Ts 4.13-14), “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo;” (Tt 2.13).
O mesmo que ocorreu nos quatrocentos anos de silêncio profético no período Interbíblico, fazendo surgir o farisaísmo nos impérios grego e romano que serviram para preparar o mundo para a “plenitude dos tempos” de Gálatas 4.4, está ocorrendo, na Dispensação da Igreja, a “plenitude dos gentios” (Rm 11.25). A diferença entre os judeus fariseus dos dias de Jesus e os judeus sionistas dos nossos dias, é que aqueles não receberam o Messias e estes receberão o anticristo. MARANATA!
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