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Predadores sob líderes covardes

Recentemente, em um domingo, testemunhei uma sessão de disciplina eclesiástica na qual pessoas foram excluídas do rol de membros da igreja devido a pecados escandalosos. Homens e mulheres casados envolvidos em adultério e promiscuidade tiveram suas transgressões expostas. Infelizmente, tais casos já não surpreendem tanto em nossos dias, embora ainda causem dor e desânimo aos que estão por perto.

 

O que mais me chamou a atenção, contudo, foi a postura indignada da liderança pastoral diante desses atos ímpios. Isso é o que se espera de quem tem o dever de cuidar do rebanho: um bom pastor enfrenta lobos vorazes para proteger suas ovelhas. Mas a realidade que já vivi foi justamente o oposto.

 

Sofri ao presenciar momentos em que líderes covardes se omitiram, negligenciando sua responsabilidade pastoral. Em vez de confrontarem e disciplinarem esses predadores carnais que ameaçam a igreja, escolheram ignorar ou minimizar seus pecados. Essa conivência é repugnante. Tanto os que corrompem o rebanho quanto os que se acovardam diante do mal enfrentarão o juízo de Deus.

 

Já presenciei essa covardia conivente e, o mais revoltante foi o fato de que até mesmo um "pastor" e um missionário, envolvidos em pecado, foram protegidos pela liderança pastoral e pelos que descobriram e encobriram suas ações vergonhosas. Isso não apenas mancha a honra da igreja, mas também traz desonra diante do Sumo Pastor, que os julgará.

 

Diante disso, deixo três reflexões bíblicas:

 

1. Santificação é a prioridade de Deus

- Após a conversão de uma alma a Cristo, a vontade mais importante de Deus para Seus filhos é a santificação (1 Tessalonicenses 4.3-4). Nenhum ato de piedade - seja oferta, serviço, sacrifício ou mesmo evangelismo - é mais valioso para Ele do que uma vida santa.

 

2. Os escândalos crescerão ainda mais

- Antes, ouvíamos falar dessas coisas apenas fora da igreja. Hoje, elas se multiplicam dentro dela. Contudo, "ai, ai, ai" dos que praticam o mal e dos líderes covardes que os protegem. Deus é justo e julgará Seu povo (Mateus 18.7). Esses escândalos são mais um sinal de que o fim dos tempos está próximo.

 

3. Deus é soberano e julgará com justiça

- Embora seja vergonhoso expor as falhas da igreja, a própria Bíblia não esconde os pecados de Israel nem as derrotas do povo de Deus. A lição é clara: o Senhor está no controle. Assim como julgou Sodoma e Gomorra e disciplinou Israel, Ele também julgará Sua Noiva. Ainda assim, Ele tem poder para restaurar todas as coisas. Enquanto os ímpios zombam da igreja, esquecem que um juízo ainda mais severo os aguarda por terem rejeitado o Criador Santo e Verdadeiro.

 

"Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra... Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor."

(1 Timóteo 5.17, 20)

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