Uma analogia para nossa reflexão
- Maisa Ismael

- 9 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de jul.
Uma analogia interessante: A mulher cristã “mimizenta” é como uma bebê reborn: tem aparência, mas não tem realidade.
Assim como uma bebê reborn é cuidadosamente elaborada, bonita e parece real, mas é inerte - sem vida, sem desenvolvimento, sem reação -, a mulher “mimizenta” pode até frequentar a igreja, usar uma linguagem cristã e aparentar piedade. No entanto, diante de qualquer confronto ou desafio espiritual, ela se fecha, reclama e chora, como alguém que ainda não compreendeu que o evangelho também disciplina e confronta.
Enquanto a verdadeira filha de Deus cresce em estatura e graça, aprendendo com as dificuldades, a “mimizenta” prefere o colo constante, exige mimos e resiste ao amadurecimento. Vive presa a uma espiritualidade artificial e imatura.
Mulheres cristãs “mimizentas” precisam ser despertadas para a vida real em Cristo, conscientes de que viver com Ele envolve cruz, renúncia, correção e crescimento. A vida cristã não é uma vitrine de religiosidade sem transformação. Deus não quer bonecas: Ele quer mulheres fortes no Espírito.
Vamos refletir juntas:
Eu sou Maísa Ismael, filha do Deus Altíssimo, lavada, regenerada e salva pelo sangue do nosso Senhor Jesus Cristo. E, diante dessa analogia da bebê reborn e a mulher cristã “mimizenta”, vamos pensar juntas.
Não existe mulher cristã, de carne e osso, que não tenha passado por uma fase de vitimismo - a fase “mimizenta”. Deus tem compaixão de nós, mulheres (e homens também). Assim como fazemos com nossos filhos ainda pequenos, quando choram por algo que, para eles, parece tão valioso, mas que, mais tarde, se mostra fútil e sem importância. Quando caem na real, tudo o que querem é acolhimento e direção. Ainda não têm maturidade suficiente para compreender as complexidades da vida. Deus, com amor, faz o mesmo conosco: antes de nos conduzir ao crescimento, Ele nos acolhe e aponta o caminho da maturidade e da responsabilidade.
Como mulheres cristãs, temos o privilégio de contar com um colo divino - um lugar onde somos abraçadas, consoladas e protegidas sob a sombra do Altíssimo. Que segurança e prioridade temos naquele que guarda cada uma de nossas lágrimas!
Queridas mulheres, nem sempre teremos atitudes condizentes com a maturidade espiritual que desejamos, mas sempre poderemos contar com esse Deus que não se cansa de ser Pai! Ele nos estimula a melhorar em tudo, a cada novo dia. Ele sabe que não nos criou para sermos inanimadas como uma bebê reborn, mas vivas, únicas e capazes de crescer.
Deus conhece nossa essência e continuamente nos impulsiona rumo ao amadurecimento. Ele jamais permitirá que sejamos menos do que mulheres auxiliadoras e idôneas. E, se você ainda não compreendeu o poder contido nessas duas palavras, eu te convido a mergulhar no significado de auxiliadora e idônea.
Certamente, ao refletir, você começará a se posicionar rumo ao amadurecimento - distante, muito distante mesmo, de ser comparada a uma bebê reborn.
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Maisa Ismael
Barretos SP







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