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Dificuldades e curiosidades encontradas na Primeira Carta de João

João é o discípulo amado. Ele nem mesmo cita o seu próprio nome no evangelho que ele escreveu. Quando você encontrar o nome João naquele evangelho, saiba que se refere a João Batista. O apóstolo João é aquele que recostou sobre o peito de Jesus na Ceia. Ele disse que viu e tocou Jesus. Ele é o velho, o presbítero. O último apóstolo a morrer e, diferente dos demais, provavelmente, não tenha sido martirizado, embora sofreu bastante na ilha de Patmos quebrando pedras como se fosse um prisioneiro.

 

A primeira carta dele é cheia de absolutos. Quem não está na luz, está nas trevas. Quem não ama a seu irmão não conhece a Deus. Quem odeia a seu irmão é assassino. Se alguém diz que não é pecador, está dizendo que Deus é mentiroso. Esse é o estilo direto de João. Talvez, tenhamos ficado com a ideia de um homem bem gentil e carinhoso. Um velhinho amável. Porém, devemos lembrar que ele é conhecido como Boanerges, filho do trovão. Ele até pediu para Jesus que permitisse que fizesse descer fogo do céu contra os samaritanos. Portanto, vemos a transformação que Deus fez na vida dele.

 

Nesse breve estudo, vamos notar algumas dificuldades dessa primeira carta. Há, realmente, assuntos bem profundos e fazemos bem em tentar explicar um pouco dessas riquezas. Aprofunde-se um tanto mais nessa epístola maravilhosa. Vamos lá?

 

1) O versículo mais libertador para o andar do crente (1.9). Em vez de buscar explicações e justificativas para nossos pecados, devemos confessá-los. Homologeo (confessar) significa dizer a mesma coisa que Deus fala a respeito do pecado. Deus sabia que mesmo como crentes pecaríamos, falta o crente admitir isso e praticar a confissão de pecados diários diante de Deus.

 

2) Por quem Cristo morreu? (2.2). A morte de Cristo é suficiente para todos, mas somente os que O aceitarem como o substituto de seus pecados é que serão salvos.

 

3) Temos o potencial de homicidas (3.15). A sociedade em que vivemos nos reprime de expressar a ira em violência, por isso, há menos assassinatos. Amar menos já é ódio no conceito joanino.

 

4) Provar os espíritos não é descobrir quem está endemoninhado (4.1). Os espíritos referem-se aos ensinos. O crente tem a capacidade dada pelo Espírito Santo para discernir se um ensino está doutrinariamente correto ou não.

 

5) Obedecer a Deus não deve ser um peso (5.3). Os mandamentos de Deus são baseados no amor e justiça. O crente que vive para o Senhor tem prazer na lei Dele.

 

Espero ter sido uma ajuda para incentivar os irmãos a estudarem mais profundamente essa epístola. Deus abençoe.

 

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Pércio Coutinho Pereira

Professor do Instituto Bíblico Peniel em Jacutinga - MG

Pastor da Igreja Batista Bíblica em Jacutinga - MG

Pessoal: perciocoutinho@gmail.com e WhatsApp (35) 99210 9841

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