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Temor e tremor diante dos acontecimentos

Foto do escritor: Carlos MoraesCarlos Moraes

“... assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;” (Fp 2.12b)

 

A expressão "a carne é fraca" aparece nas palavras de Jesus em Mateus 26.41: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca". A informação de que a carne é fraca é um alerta para nós e, portanto, não serve de desculpa para justificar qualquer pecado. Até porque, em 1 Coríntios 10.13 Paulo diz: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas, fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes, com a tentação, dará também o escape, para que a possais suportar”.

 

Quando iniciei meu ministério, primeiro como conferencista evangelista e posteriormente como pastor, fiz um pedido para minha esposa. Pedi que ela me alertasse sempre que percebesse que eu estava correndo algum risco em relação ao sexo oposto. Sua sensibilidade e discernimento como mulher e esposa fiel, foram um presente divino, pois em três diferentes ocasiões, ao longo de nossos 49 anos de casados, ela me avisou do risco iminente.

 

Nas três vezes seus alertas foram corretos, e se mostraram fundamentais para que eu não fosse levado a quedas que pudessem ter prejudicado, não apenas o nosso casamento, mas também o ministério que Deus confiou em minhas mãos. As três pessoas que despertaram suspeitas, mais tarde trouxeram danos a outros casamentos, confirmando a importância do alerta da minha esposa.

 

Essa experiência pessoal me leva a refletir sobre a queda de pastores e líderes ministeriais, muitos dos quais amigos próximos, em situações de adultério ou outras que resultaram em divórcio. Essas questões sempre me abalaram profundamente, como se eu fosse quem estava passando pela situação, pois é evidente o impacto devastador que tais acontecimentos têm sobre a igreja, sobre a integridade pessoal e sobre o ministério como o concebemos.

 

A queda de um servo de Deus, seja ele do nosso meio ou não, reverbera em toda a comunidade ao redor. Vivemos em um mundo onde o rótulo “evangélico” é aplicado de forma generalizada, e para o público em geral, somos todos parte de um mesmo grupo. Não há distinções entre denominações quando ocorre um escândalo. E ainda que houvesse discernimento para separar os envolvidos, de que adiantaria? O dano já estaria feito, e a vergonha recai sobre todos nós.

 

Neste momento, o debate sobre a queda de líderes no pecado de adultério ganhou ainda mais destaque, especialmente após o caso do pastor estadunidense, Steven Lawson, conhecido em seu pais e aqui no Brasil. Embora eu nunca tenha tido contato pessoal com ele, reconheço sua proeminência no meio evangélico. Sua queda, assim como a de qualquer outro líder, causa uma ferida profunda na confiança da igreja, e mais uma vez, o alerta de Paulo em 1 Coríntios 10.12, ecoa em nossos corações: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia”. Este é um lembrete constante de que todos somos vulneráveis, especialmente se deixarmos que a soberba, o orgulho, a arrogância e o descuido, tomem conta de nossos corações (Pv 16.18).

 

Precisamos lembrar que nossa confiança não está em nós mesmos, mas no Senhor, que nos dá sinais de alerta e nos chama à vigilância constante. O casamento, de acordo com o princípio bíblico, é uma aliança espiritual e física entre o casal, destinada a durar por toda a vida. A infidelidade quebra essa aliança, e acaba com a integridade da relação, lançando uma sombra de vergonha que, mesmo com o perdão, suas marcas não podem ser apagadas, destruindo as qualificações para o ministério.

 

O impacto do adultério no ministério é irreparável. Os líderes que caem nesse pecado não apenas desonram a Deus e ferem suas famílias, mas também enfraquecem a fé daqueles a quem foram chamados para servir. Que possamos olhar para a repercussão causada pelo pecado e sermos levados à vigilância como pastores, líderes e membros da igreja, como um todo.

 

IMPORTANTE: LEI O TEXTO ABAIXO E VEJA O VÍDEO POSTADO NO FINAL: 

Eu estava planejando este editorial, e, enquanto pesquisava através de vários sites do Brasil e dos EUA, sobre a repercussão do caso do Pr. Lawson, deparei-me com um pequeno vídeo preparado pelo Pr. Antonio Mendes. Ele foi pastor da PIB em Atibaia SP, e, ao ser jubilado, foi para os EUA. Eu estive com Pr. Mendes algumas vezes em Atibaia e em Manaus AM. Ele é um daqueles servos para os quais você á atraído pelas boas conversas e pelo interesse que demonstra pelos colegas.


Veja esse vídeo, através do LINK abaixo, por favor.

 


 

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