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O veneno invisivel: Como esposas controladoras têm destruído ministérios pastorais

Se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?

(1Tm 3.5).

 

Nos bastidores da vida pastoral, muitas vezes, a maior ameaça ao ministério não vem das críticas da sociedade, das perseguições externas ou até mesmo das divisões internas da igreja. O perigo, por incrível que pareça, pode nascer dentro do próprio lar: esposas que, em vez de serem auxiliadoras (Gn 2.18), assumem o papel de controladoras, corroendo silenciosamente a autoridade espiritual de seus maridos.

 

Esse fenômeno, cada vez mais perceptível em igrejas batistas que não adotam o pastorado feminino, tem levado inúmeros obreiros a abandonar o ministério não por falta de chamado, mas por falta de paz dentro de casa.

 

A intromissão: o veneno mortal

 

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Não há nada mais corrosivo para o ministério do que a intromissão conjugal. A Bíblia é clara ao estabelecer papéis: “Quero, porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo.” (1Co 11.3). Quando a esposa inverte essa ordem e tenta governar, o pastor perde o chão de sua vocação.

 

Pastores que cedem ao comando disfarçado da esposa logo se tornam figuras frágeis diante da congregação. A voz do púlpito soa enfraquecida, pois os membros percebem - e percebem rápido - que cada decisão parece nascer não da convicção bíblica, mas da mesa de jantar.

 

Do lar à igreja: a erosão da autoridade

 

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Casos se repetem:

  • O pastor toma uma decisão incomum. A igreja logo comenta: “Isso deve ter vindo dela.

  • O pastor aconselha um casal em crise, mas a esposa surge depois para “complementar” ou até corrigir a fala dele.

  • Reuniões atrasam porque o líder precisa antes “consultar” a esposa.

  • Convites a pregadores e palestrantes para ocasiões especiais passam pelo “crivo e aprovação” da esposa.

  • Até decisões sobre disciplina acabam tendo a “dosimetria” da esposa.

 

Com o tempo, o rebanho passa a enxergar não o pastor, mas a verdadeira “pastora oculta”, que comanda dos bastidores. O resultado é devastador: a autoridade do marido se esfarela, e a confiança da igreja é transferida para a mulher.

 

Raízes do problema

 

Muitas dessas esposas controladoras vêm de lares onde a figura paterna era passiva e a materna, dominadora. Sem perceber, reproduzem o mesmo padrão, agora dentro da casa pastoral. Outras, mais jovens, idealizam o marido como uma réplica dos pregadores que admiram e tentam moldá-lo à força. Isso gera frustração, comparações injustas e um sentimento contínuo de inadequação no coração do pastor. Nesses casos, até os relacionamentos e aconselhamentos do marido com outros pastores passam pela aprovação ou não da esposa.

 

Quando o ministério sucumbe

 

Histórias de renúncias ministeriais estão espalhadas por igrejas batistas no Brasil. Obreiros que amavam a obra, mas não resistiram ao desgaste conjugal. Homens que se tornaram “marionetes respeitadas” no púlpito, mas escravizadas em casa. A insegurança é tamanha, que na maioria dos casos os pastores optam pelo trabalho bi vocacional, preventivamente.

 

E a pergunta bíblica retórica ecoa com força: “Pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” (1Tm 3.5).

 

O caminho bíblico: auxiliadora, não comandante

 

A Palavra de Deus é clara: “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derruba.” (Pv 14.1). O papel da esposa não é competir com o marido, mas sustentá-lo em oração, encorajá-lo em momentos de fraqueza e ajudá-lo a carregar o peso ministerial.

 

Uma esposa que entende sua vocação espiritual não precisa aparecer nem impor. Sua influência se manifesta em silêncio sábio, intercessão e apoio firme. É aquela que, mesmo diante de críticas contra o marido, não tenta consertar em público, mas ora em secreto e fortalece seu coração em casa. Ele se sente apoiado e não vê a sua autoridade minada.

 

Conclusão 1

 

A esposa pode ser a maior parceira ou o maior obstáculo do ministério pastoral. Quando assume o papel de governante, destrói não só a casa, mas também a igreja. Mas quando se posiciona como auxiliadora, edifica o lar, fortalece o marido e honra a Deus.

 

O desafio é claro: cada esposa de pastor precisa se perguntar - “Sou um instrumento de edificação ou de destruição no ministério do meu marido?”

O futuro de muitos ministérios depende dessa resposta.

 

 

PARTE 2 (Pr. Valter)

 

Esposas de Pastores: Entre a Submissão Bíblica e o Perigo da Usurpação de Autoridade

 

O papel da esposa do pastor nas igrejas batistas tem sido alvo de controvérsia e distorções. Enquanto a Palavra de Deus estabelece princípios claros de autoridade, submissão e ética ministerial, a prática em muitas igrejas locais revela um cenário preocupante: esposas assumindo autoridade que não lhes pertence e, em alguns casos, sendo protagonistas de escândalos que fragilizam a saúde espiritual da igreja local.

 

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Boa parte das falhas nesta área seriam evitadas, caso nos currículos dos seminários fossem abordados temas voltados para essa área da importância do papel da esposa no ministério pastoral.

 

A Ordem Bíblica de Autoridade

 

O apóstolo Paulo foi categórico ao afirmar: “E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio.” (1 Timóteo 2.12). Este princípio, muitas vezes relativizado, deve ser observado com ainda mais rigor quando o marido ocupa a função pastoral. A ordem espiritual na família reflete diretamente na vida da igreja. Se a esposa do pastor não se submete à liderança do esposo, como poderá a congregação respeitar a autoridade espiritual do líder?

 

Paulo reforça em outra passagem: “Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja.” (Efésios 5.23). Portanto, quando a esposa ultrapassa os limites estabelecidos pela Escritura, o rebanho sofre as consequências.

 

O perigo das fofocas e quebra de confiança

 

Outro problema recorrente é quando esposas de pastores exigem participar das confidências ministeriais. Pastores que compartilham com suas esposas detalhes de aconselhamentos e segredos pastorais cometem grave falta ética. Pior ainda é quando tais informações se tornam combustível para fofocas.

 

O apóstolo Paulo adverte: “Aprendem também a andar ociosas, de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem.” (1 Timóteo 5.13).

 

Embora a advertência seja direcionada às viúvas, aplica-se de forma contundente a esposas carnais de pastores que, em vez de promover edificação, disseminam escândalo na igreja. Há relatos de líderes que abandonaram o ministério devido às consequências devastadoras da língua de suas esposas. A prática é, muitas vezes, discreta, pois a esposa “confidencia” a outras mulheres o que deveria ser mantido no privado. Nesses casos, os maridos são cúmplices, pois não deveriam ter passado as informações adiante, nem mesmo para a esposa.

 

Ouvi de um pastor que, aconselhando a jovem esposa de um jovem pastor disse que, para apoiar o marido no ministério, a esposa teria que “engolir muitos sapos” e ficar calada. A reposta contundente da jovem esposa que participava da conversa foi o prenúncio de um ministério que teve vida curta: “Se meu marido depender que eu ‘engula sapos’, ele terá que procurar outro meio de sustentar o nosso lar”.

 

O Mito da “Primeira-Dama”

 

Um equívoco comum em algumas igrejas é tratar a esposa do pastor como se fosse uma “primeira-dama” e atribuir-lhe responsabilidades ministeriais que não encontram respaldo no Novo Testamento. Não existe um único versículo que imponha à esposa do pastor o dever de ocupar cargos ou funções na liderança da igreja.

 

Quando a congregação cobra responsabilidades não bíblicas e a esposa - sobretudo se carnal e dominadora - as assume de bom grado, a igreja local sofre danos quase irreparáveis. Nesse cenário, junta-se “a fome com a vontade de comer”: um pastor sem autoridade no lar e uma esposa inclinada ao controle pela formação insegura que teve.

 

Casos de Usurpação Pública

 

Há relatos de esposas que chegam ao ponto de interromper uma pregação para dar sua opinião sobre o texto bíblico exposto. Tal postura não apenas fere o decoro, mas demonstra usurpação direta da autoridade pastoral, contrariando o ensino paulino: “As mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.” (1 Coríntios 14.34).

 

Influência do Feminismo no Ministério Pastoral

 

Esse fenômeno não pode ser analisado fora do contexto cultural. Muitas esposas de pastores acabam absorvendo conceitos feministas e trazendo-os para dentro da igreja. Ao reivindicar autoridade e espaço de liderança que a Bíblia não lhes concede, tornam-se agentes de secularização, moldando a vida da igreja conforme o sistema do mundo.

 

O apóstolo João nos adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” (1 João 2.15). Assim, o feminismo infiltrado na igreja através da esposa do pastor mina a autoridade bíblica e compromete o testemunho do evangelho.

 

Conclusão 2

 

A esposa do pastor tem, sim, um papel de honra e influência, mas dentro dos limites da Escritura: ser auxiliadora idônea (Gênesis 2.18), viver em submissão (Efésios 5.22) e cultivar um espírito piedoso (1 Pedro 3.3-4). Quando ultrapassa esses limites, usurpando autoridade e espalhando contendas, torna-se não bênção, mas tropeço para o ministério.

 

Se a saúde espiritual da igreja depende da ordem bíblica, cabe aos pastores não cederem à pressão do rebanho nem às investidas carnais de suas esposas, preservando a ética, a liderança e a santidade da obra de Deus. Vale, nesse caso, o antigo ditado: “Muito ajuda, quem não atrapalha”.



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